27ª. Bienal de São Paulo – “Como viver junto”
RELATOS - Fórum Permanente |
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LIVRO: Relatos Críticos: Seminários da 27a Bienal de São Paulo |
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Apresentação Segundo a curadoria do desta edição, a extensão espaço-temporal do evento pretende não limitar a Bienal a uma exposição, a um evento. O propósito é fornecer ao público uma propagação gradual das idéias que nortearão a construção da mostra. Simultaneamente a essa concepção e ação mais discursiva, a 27ª Bienal também amplia sua atuação em um campo territorial expandido, envolvendo outros Estados, além de São Paulo, por meio da implantação de Residências Artísticas, cujo objetivo é fomentar um conhecimento da diversidade cultural brasileira e ativar regiões carentes de informação.
Os curadores da Bienal idealizaram os Seminários Internacionais com um formato de grupos de estudos e debates, antecipando a abertura da mostra e complementando-a. Foram programados sete Seminários convidando especialistas brasileiros e estrangeiros, entre historiadores da arte, curadores, artistas, filósofos, psicanalistas e cientistas políticos. Cada Seminário durará dois dias, com três mesas-redondas, e será organizado por um dos curadores envolvidos na 27ª Bienal, responsável pela escolha de um dos temas inerentes à mostra Como viver junto, que é organizada a partir de dois blocos: Projetos construtivos e Programas para a vida. O título da 27ª Bienal, emprestado dos cursos de Roland Barthes no Collège de France entre 1976 e 1977, foi escolhido para abordar uma das questões mais candentes da vida pública: como estabelecer uma base de comunicação viável entre grupos e nações que se escutam cada vez menos? Quase trinta anos depois, esses cursos ganham uma ressonância inesperada, se formos contabilizar o terrorismo e o niilismo que hoje acompanham qualquer possibilidade acerca de uma ética de coabitação pacífica. (Vide catálogo da 27ª Bienal) Reforçando em definitivo o abandono das representações nacionais, que acompanhou a Bienal de São Paulo desde a sua fundação em 1951 até os anos 1980 —com as curadorias de Walter Zanini para as 16ª e 17ª edições— esta 27ª edição atua como uma plataforma experimental, e, mais uma vez, de acordo com os curadores, agregar o valor de um congresso cultural, estimulando a participação, compreendendo, sobretudo, que definir o trabalho criativo transcende as paredes expositivas.
Acompanhe pelo site do Fórum Permanente a repercussão da 27a Bienal na Imprensa
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