Atividades
Abril 3
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Abertura
Paisagens perdidas
Conversa com Ana Maria Tavares
quinta-feira, 20h
BASE móvel/Piso Flávio de Carvalho - Centro Cultural São Paulo
Como o ensino de arte na universidade pode contribuir para a construção de um olhar capaz de articular as várias paisagens de uma cidade tão complexa como São Paulo? Ana Maria Tavares vai falar de sua experiência artística, enfocando o trabalho na universidade, que visa instrumentalizar o artista para uma atuação que responda aos movimentos da cidade contemporânea.
Abril 4-10
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Inscrições para a seleção para as oficinas aqui no Fórum Permanente
Abril 9
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Lançamento da revista URBÂNIA 3
quarta-feira, 20h
Casa da Cidade
O projeto editorial da revista Urbânia 3 foi pensar o direito à cidade, entendido não apenas como um direito de acesso à cidade, mas como o direito de a gente refazê-la. Uma parte da revista é dedicada a reflexões sobre a metodologia site-specific, abordando noções de contexto, escuta e pertencimento. Foram aproximados textos e projetos de artistas, arquitetos, geógrafos e ativistas:
A liberdade da cidade / Aberturas da cidade / Prática urbana / Cercas / Interruptores de luz nos postes / Árvore / Rebatismo popular da Av. Roberto Marinho / Um descampado / Projeto Lotes Vagos / Park Fiction / Bicicletada / Girassóis / Arquitetura, política e autogestão: um comentário sobre os mutirões habitacionais / Cidade das perdas x reciclagem do espaço urbano / Projeto de reforma da Ocupação Mauá / Mapa Favela do Moinho /
Transporte gratuito em Estocolmo /
Acredite nas suas ações /
Situação Copan / Consciência contextual / Lugares moles /
Juntamentz / Sítio Primordial /
um lugar dentro do lugar /
Urbanismo 1:1 /
Compreender a paisagem /
Espaços de contemplação /
Desenhos de percurso /
Mapeando Viena /
Kahve & Kulüp /
On the edge /
Acesso alternativo /
No lugar da esfera pública? /
A rampa antimendigo e a noção de site specificity /
Homeless Vehicle /
Leste Maravilhosa / O lugar errado
Abril 12
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Nas margens do urbanismo
Debate com Louise Ganz/Breno da Silva, Rubens Mano, Tatiana Ferraz e Vitor Cesar
sábado, 17h
BASE móvel/Piso Flávio de Carvalho - Centro Cultural São Paulo
Quem constrói as cidades? Quem define o que deve ser feito ou construído nelas? Projetos de arte podem ou são capazes de participar do processo de transformação da cidade? Tais projetos poderiam ser chamados de urbanismo? Este debate reúne artistas que possuem formação em arquitetura e trabalham com questões relativas à cidade.
Abril 14-18
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Práticas artísticas contemporâneas em sistemas de movimentação ou o site-specific hoje
Oficina com Jorge Menna Barreto e Raquel Garbelotti
segunda a sexta, 18h30-22h
BASE móvel/Piso Flávio de Carvalho - Centro Cultural São Paulo
15 vagas
Investigar questões relacionadas à tradução de uma realidade local/global a partir das práticas e críticas sobre o site-specific. Dia 1: O site físico. Dia 2: A instituição como site. Dia 3: O site discursivo. Dia 4: Site-specific: metodologia vs. categoria? Dia 5: Especificidades moventes.
Abril 19
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Group Material: caso reaberto
Palestra de Julie Ault
sábado, 17h
Sala de debates – Centro Cultural São Paulo
*haverá tradução simultânea
A artista vai realizar uma discussão sobre o projeto que fundou em 1979 em colaboração com outros artistas de Nova Iorque, o Group Material. Durante seus 17 anos de atuação, o Group Material produziu mais de 50 exposições e projetos públicos engajados em relações entre questões sócio-políticas e estéticas. Julie focará na prática e nos processos do grupo, assim como nas condições contextuais em que este trabalho ocorreu e às quais se endereçou. As exposições do Group Material incluíram: Americana, na Whitney Biennial, em Nova Iorque, 1985; Democracy, no Dia Art Foundation, em Nova Iorque, 1988; AIDS Timeline, no Berkeley University Museum, 1989; e Democracy Wall, no Boston Museum of Fine Arts, 1994.
Abril 20
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A exposição como um meio
Conversa com Cristina Ribas, Graziela Kunsch, Jorge Menna Barreto e Regina Melim
domingo, 12h-13h30 // intervalo para almoço // 14h30-16h
BASE móvel e Jardim das esculturas - Centro Cultural São Paulo
Quais são os modos de endereçamento ao outro? Podemos pensar as exposições como um meio? O artista como mediador? Para abordar estas questões serão apresentados e discutidos os projetos Arquivo de emergência, Exposições portáteis, Projeto Matéria, Café Educativo, Um espaço para a contracultura inglesa e Não há nada para ver.
Almoço Educativo
No intervalo das conversas será oferecido um almoço no Jardim das esculturas/Terraço do Centro Cultural São Paulo, com vista para a Av. 23 de maio. Para preparar este almoço foi convidado o coletivo Alimento para a vida, que cozinha refeições vegetarianas em manifestações populares, em eventos de rua.
Apoio: Verdurada [http://verdurada.org]
Abril 21-25
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Contexto como prática
Oficina com Julie Ault
segunda (feriado), 14h-17h
terça a sexta, 18h30-22h
BASE móvel/Piso Flávio de Carvalho - Centro Cultural São Paulo
15 vagas. A oficina será em inglês.
A partir de seus projetos individuais e colaborativos e da obra de Felix Gonzalez-Torres e de Corita Kent, Julie dará uma oficina de cinco dias focada em princípios teóricos e aspectos práticos da prática artística contextualmente embasada. Métodos dialógicos, processos de pesquisa, atividades curatoriais e editoriais, exposição como meio, forma e formato, display, estratégias de apresentação e distribuição são tópicos para serem elaborados e articulados. Atualmente Julie trabalha na organização do arquivo do Group Material, para que este material seja acessível em uma instituição, e pretende discutir na oficina assuntos relacionados a processos de arquivamento/historicização de projetos temporários.
Abril 30
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Cidades sem fim
Palestra de Rafi Segal
quarta-feira, 20h
Sala de debates - Centro Cultural São Paulo
*haverá tradução simultânea
A palestra vai discutir o fenômeno das cidades dispersas e questionar o lugar e o papel de espaços públicos/coletivos. Vai apresentar um trabalho de pesquisa que lida com projetos arquitetônicos e urbanos recentes que re-interpretam a relação entre edifícios, paisagem e infra-estrutura em ambientes de baixa densidade.
Maio 1-3
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Mapeando espaços públicos/projetando vazios urbanos
Oficina com Rafi Segal
quinta (feriado) e sexta, 9h30-12h30 // intervalo para almoço // 15h-17h
sábado, 10h-13h
Casa da Cidade
15 vagas. A oficina será em inglês.
Apesar de todo o discurso de uma sociedade rapidamente mutável governada pela mídia e pela tecnologia, o humano ainda é um ser físico, com emoções e necessidades concretas. As transformações mais substanciais acontecem em uma velocidade mais lenta, quase sem serem notadas. Como um fato consumado, nós descobrimos que as cidades cresceram além do nosso controle, e que a nossa concepção de espaço público não mais reflete a cultura em que vivemos. Estas mudanças precisam ser consideradas. Antes de buscarmos soluções arquitetônicas imediatas, os problemas precisam ser redefinidos e recolocados, através de ferramentas apropriadas. Métodos tradicionais de mapeamento, que foram desenvolvidos em resposta a certas convenções de edificação, ainda estão sendo usados em situações em que estas convenções mudaram. Precisamos explorar novas formas de leitura e compreensão de nosso ambiente, para melhorar a forma como operamos nele. Esta oficina irá explorar algumas possibilidades nesta direção, buscando revelar novos tipos de espaço coletivo. São Paulo será o estudo de caso.
Maio 5, 7 e 9
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Arte no interesse público
Oficina com Graziela Kunsch e Vitor Cesar
segunda, quarta e sexta, 14h-17h
JAMAC
15 vagas. Público específico: moradores do Jardim Miriam.
A que nos referimos quando falamos em “interesse público”? De quem são esses interesses? A partir do mapeamento e da escuta de algum lugar/de alguma situação no Jardim Miriam, bairro periférico de São Paulo, esta oficina propõe que artistas e moradores do bairro desenvolvam projetos em colaboração.
Maio 10
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Como gerar uma esfera pública?
Reflexão Final
sábado, 17h
BASE móvel/Piso Flávio de Carvalho - Centro Cultural São Paulo