Ateliê Aberto #3 / Casa Tomada - Selecionados
A Casa Tomada tem grande prazer em anunciar os 6 artistas e as 2 pesquisadoras que participarão do Ateliê Aberto #3!
Artistas:
- Alexandre B, mineiro, reside em São Paulo/SP.
- Arthur Tuoto, Curitiba/PR.
- Guilherme Cunha, Belo Horizonte/MG.
- Isadora Ferraz, São Paulo/SP.
- Mavi Veloso, mineiro, reside em Londrina/PR.
- Rita Soromenha, portuguesa, reside em Londres/ING.
Pesquisadoras:
- Ana Elisa Carramaschi, São Paulo/SP.
- Paula Borghi, São Paulo/SP.
Seres Imaginários, 2009.
Arthur Tuoto tem como suporte o vídeo e as novas mídias. Atualmente desenvolve um trabalho sobre as novas percepções videográficas que dispositivos como câmeras digitais de bolso, celulares e outros objetos proporcionam.
Disforme, 2008.
Guilherme Cunha trabalha essencialmente com a fotografia. Dentro de sua pesquisa procura o encontro entre questões estéticas e metabólicas. A organicidade dos elementos é discutida aqui a partir de seu entendimento plástico.
Light Studies / Death Forms
Trabalhando a performance juntamente com a pintura e a desconstrução de objetos, Isadora Ferraz desenvolve uma pesquisa sobre a própria vivência e o processo do trabalho artístico, levando para cada experiência uma ideia de trabalho vivo, que se constrói a medida que o tempo o atravessa.
da série Cadernos, 2008.
Mavi Veloso explora a temática do corpo como objeto da criação artística. Transita entre as artes do corpo e a palavra, num desejo de entrecruzar diversas formas de criação.
Bolha, 2008.
Com ênfase na experimentação e no acaso, o trabalho de Rita Soromenho lida com noções de espaço e tempo, do conhecido e incerto. A sua prática e processo artístico tem bases na fotografia, porém com a intenção de trazer novos sentidos e interpretações para a imagem.
Deambulações / em desenvolvimento.
Ana Elisa Carramaschi é formada em Artes Plásticas pela FAAP e vem buscando se aprofundar numa pesquisa teórica a partir de sua vivência como artista, onde atua, principalmente, na área do vídeo, fotografia e instalação. Entre seus principais trabalhos, destaca-se sua atuação no Canal Contemporâneo e no III Simpósio Internacional da Arte Contemporânea.
“(…) O laboratório fornece bases para que projetos artísticos possam ser desenvolvidos, com infra-estrutura que vai desde de espaços de ilha de edição até o desenvolvimento de atividades complementares como workshops, etc. Os processos começam pela pesquisa, passando pela fundamentação e depois à difusão da produção. A intenção é construir um espaço fora dos espaços tradicionais e que seja favorável ao intercâmbio de experiências e de artistas que venham acrescentar ao contexto artístico catalão. Segundo Pep Dardanyà, a idéia de que o papel do artista mudou é fundamental para entender os conceitos de gerência dos projetos. Não se define mais o artista por alguma técnica, mas sim por um compêndio de atividades, práticas e expectativas e em relação ao seu trabalho, que pode ser construído usando muitas metodologias. Torna-se portanto fundamental também lidar com a idéia de especificidade, quer dizer, cada artista e cada projeto exige uma metodologia, um tipo de hibridização, um tipo de intercâmbio com profissionais de outras áreas… Com este argumento, o palestrante retoma a temática da perda da autoria, de inter(ou trans?)disciplinaridade, da colaboração e chega a idéia de contágio. (…)” sobre a mesa Espaços, intercâmbios e cooperação no âmbito da arte, no III Simpósio Internacional da Arte Contemporânea. (2009)
Paula Borghi é uma jovem curadora. Trabalhou como assistente de curadoria na Galeria Vermelho, no Centro Cultural São Paulo – CCSP, entre outros. Em sua pesquisa atual busca compreender os processos artísticos a partir do contato direto com os artistas.
“O que me move a estudar uma proposta curatorial, atualmente, é a amplitude de possibilidades de pensá-la a partir de um modelo descentralizado, em que o trabalho possa atuar fora dos espaços convencionais da arte. Isto é, trata-se de pensar criticamente uma produção curatorial a partir das relações que se tem com o espaço expositivo e com o circuito em que ele é inserido. Assim, o projeto Vídeo de Passagem busca ir de encontro aos espaços não institucionais da arte, dentro de um ambiente cotidiano de circulação, e de um público de massa. (…)” Vídeo de Passagem – Estudos para uma experiência curatorial. (2009)
O Ateliê Aberto #3 terá início em setembro de 2010 e duração de 3 meses.
Fizeram parte da comissão de seleção: Ana Luisa Lima, Jaime Lauriano, Lila Botter, Tainá Azeredo e Thereza Farkas.
Thereza Farkas
(11) 8586-6863
www.casatomada.com.br