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Hélio Menezes assume a Diretoria Artística do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo

Antropólogo, curador e pesquisador tem passagens pelo Centro Cultural de São Paulo e pela 35ª Bienal de São Paulo
Hélio Menezes assume a Diretoria Artística do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo

Hélio Menezes - Foto: Aline Motta


O antropólogo, curador, crítico e pesquisador, Hélio Menezes é o novo Diretor Artístico do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, celebrando um novo momento para a instituição, que completa duas décadas em outubro deste ano.

"A trajetória brilhante de Hélio, aliada ao seu olhar sensível e apurado, não só enriquecerá, ainda mais, as atividades e as iniciativas do Museu, como irá abrir um diálogo autêntico e profundo com a comunidade", ressalta Marília Marton, secretária da pasta.

Natural de Salvador-BA e graduado em Relações Internacionais e em Ciências Sociais pela USP, é mestre em Antropologia Social pela mesma universidade e Affiliated Scholar do BrazilLab, da Universidade de Princeton. Dentre as várias instituições em que atuou, o novo diretor ganhou notoriedade pelo trabalho na curadoria do Centro Cultural São Paulo e na 35ª Bienal de São Paulo.

“Meu objetivo é trazer um olhar mais contemporâneo para a programação e acervo do museu, com a proposta de promover maior abertura dos canais de comunicação à sociedade, em especial aos artistas, pesquisadores, educadores e intelectuais afro-brasileiros, da África e suas diásporas”, destaca Hélio Menezes.

O Presidente do Conselho de Administração do Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, Hubert Alquéres, por sua vez, ressalta a experiência prévia de Hélio que o habilita a assumir este novo desafio:

“As realizações de Hélio Menezes, sua notória sensibilidade artística, suas conexões no Brasil e no exterior o credenciam para a dimensão dos desafios contemporâneos do Museu. Sentimos que nosso fundador Emanoel Araujo está vibrante pelo que estamos vivendo neste novo momento”, afirma Alqueres.

Sobre Hélio Menezes:

Graduado em Relações Internacionais e em Ciências Sociais, é mestre pela Universidade de São Paulo com a tese “Entre o visível e o oculto: a construção do conceito de arte afro-brasileira”, sobre o Museu Afro Brasil, e Affiliated Scholar ao Brazil Lab da Princeton University; foi também aluno do Institut d’Études Politiques de Paris (Sciences-Po, 2007) e da Universidad Autónoma de Madrid (UAM, 2013).
Entre seus trabalhos recentes, destacam-se a co-curadoria da 35a Bienal de Artes de São Paulo, “coreografias do impossível” (2023) e sua atuação como curador de Arte Contemporânea e de Literatura no Centro Cultural São Paulo (2019-2021).

Outros destaques em sua trajetória são: a curadoria das exposições Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros (IMS); Vozes contra o racismo; Abre-Caminhos (CCSP), The discovery of what it means to be Brazilian (Mariane Ibrahim Gallery - Chicago), Há luz atrás dos muros (exposição permanente do Museu de Arte Osório Cesar), Jota Mombaça: Atravessar a Grande Noite sem Acender a Luz (CCSP); Histórias Afro-Atlânticas (MASP/Instituto Tomie Ohtake); 30ª e 31ª edições do Programa de Exposições do CCSP; Nova República (Bienal de Arquitetura de SP).
Em 2021, a ArtReview magazine o reconheceu como uma das 100 pessoas mais importantes da arte contemporânea no mundo.