Liderado pela FAU, o demonumenta propõe um debate aberto sobre a colonialidade embarcada nas instituições, monumentos, arquiteturas e acervos públicos. O projeto é realizado com apoio da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária e em interlocução com outras instituições e centros de pesquisa, como o CITI – USP, o C4AI – Inova USP, o MIT Open Documentary Lab e o PISA.
Reunindo semanalmente cerca de 70 participantes, o projeto também se prepara para organizar uma exposição, prevista para 2022, e há articulações em curso para uma possível frente de ação com o Museu Paulista da USP. Os conteúdos específicos já começaram a ser desenvolvidos a partir de cinco Grupos de Trabalho, que envolvem alunos da graduação, da pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo e Design e outros membros do coletivo.
Realidade aumentada, arte, territórios e patrimônio histórico são temas que vêm gerando iniciativas de pesquisa em todo o mundo. “Mas demonumenta é o único que propõe um modelo pedagógico e visa à construção de uma plataforma pública que possa subsidiar outros projetos, envolvendo diversos perfis de participantes em sua modelagem paritária. Esse aspecto é central no projeto”, destaca Giselle.
Saiba mais sobre o projeto em https://sites.usp.br/demonumenta
Fonte: https://jornal.usp.br/universidade/quem-contesta-os-monumentos-projeto-da-usp-discute-colonialidade-na-arquitetura/