Menninghaus trata dos mecanismos envolvidos na apreciação das obras de arte
Embora um dos objetivos primários das artes seja mover a audiência, há poucos estudos psicológicos dedicados a compreender o que isso significa. Essa lacuna vem sendo preenchida pelo pesquisador alemão Winfried Menninghaus, que no dia 20 de março, às 15 horas, faz no IEA a conferência O Que Significa Ser Movido por uma Obra de Arte?
No encontro, Menninghaus apresentará os resultados do projeto de pesquisa que vem desenvolvendo com o objetivo de estabelecer o "ser movido" e o "ser tocado" como conceitos de emoção genuínos e de revelar o papel que desempenham na apreciação estética. De acordo com o pesquisador, "isso inclui uma nova perspectiva sobre a consagrada questão do prazer estético associado a emoções negativas".
Membro titular da Academia de Ciências Berlin-Brandenbur, Menninghaus é diretor-fundador do Instituto Max Planck de Estética Empírica, Alemanha, criado em 2013 com a proposta de usar métodos científicos para investigar as bases psicológicas, neurais e socioculturais das percepções, avaliações e preferências estéticas. Suas pesquisas concentram-se na estética filosófica, evolutiva e empírico-psicológica; em modelos, fenômenos de fronteira e funções da estética na mitologia e no mundo da vida; e na literatura desde 1750, com ênfase no romantismo alemão e na literatura do século 20.
A abertura da conferência estará a cargo de Helmut Galle, professor de literatura alemã do Departamento de Letras Modernas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP.
Aberto ao público, gratuito e sem necessidade de inscrição, o evento será em inglês, com tradução simultânea. Haverá transmissão ao vivo pela web. A Sala de Eventos do IEA fica na rua Praça do Relógio, 109, bloco K, 5º andar (localização). Para mais informações, envie mensagem para [email protected].