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36ª Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática

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Cartaz da 36ª Bienal de São Paulo. © Studio Yukiko / Fundação Bienal de São Paulo. O título da 36ª Bienal de São Paulo, "Nem todo viandante anda estradas", é formado por versos da escritora Conceição Evaristo

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia o título, o conceito curatorial, os parceiros e a identidade visual da 36ª Bienal de São Paulo, que acontecerá a partir de setembro de 2025 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo.

Intitulada Nem todo viandante anda estradasDa humanidade como prática, a edição será conduzida pelo curador geral Prof. Dr. Bonaventure Soh Bejeng Ndikung com sua equipe de cocuradores composta por Alya Sebti, Anna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, além da cocuradora at large Keyna Eleison e da consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus. A mostra se inspira no poema enigmático da poeta afro-brasileira Conceição Evaristo, “Da calma e do silêncio”.

A proposta central dessa Bienal é repensar a humanidade como verbo, uma prática viva, em um mundo que exige reimaginar as relações, as assimetrias e a escuta como bases de convivência a partir de três fragmentos/eixos curatoriais. Saiba mais sobre o conceito curatorial no texto completo.

Novas datas

A exposição vem acompanhada, ainda, de uma mudança histórica na organização do evento, que tradicionalmente é realizado de setembro a dezembro. A 36ª edição da mostra se estenderá por quatro semanas adicionais, sendo apresentada gratuitamente ao público entre 6 de setembro de 2025 e 11 de janeiro de 2026. A decisão foi tomada pela presidente Andrea Pinheiro e sua Diretoria com o intuito de ampliar ainda mais o alcance da mostra, que poderá ser apreciada por uma quantidade maior de visitantes durante o período de férias escolares.

Parcerias e convergências globais

Como parte essencial de sua proposta curatorial, a 36ª Bienal de São Paulo contará com as Invocações: encontros com poesia, música, performance e debates que ecoam as ideias centrais da exposição, investigando e compreendendo noções de humanidade em diferentes geografias. A série de encontros é fruto de relacionamento com instituições culturais e precede a realização da mostra paulistana.

Os dois primeiros eventos, apresentados ainda em 2024, acontecerão em Marrakech, Marrocos, no Le18 e na Fondation Dar Bellarj, liderados por Laila Hida e Maha El Madi, e Les Abymes, Grande Terre, Guadalupe, em Lafabri'K, liderado por Léna Blou. Em 2025, acontecerão as últimas duas Invocações, em Zanzibar, Tanzânia, e Japão, em instituições que serão oportunamente anunciadas.

Outro importante afluente da 36ª Bienal de São Paulo será a Casa do Povo, em São Paulo, um centro cultural que revisita e reinventa as noções de cultura, comunidade e memória. Ela abrigará um programa de performances desenvolvido por Benjamin Seroussi (diretor artístico da Casa do Povo) e Daniel Blanga Gubbay (diretor artístico do Kunstenfestivaldesarts). Novos afluentes serão anunciados em breve.

Identidade visual

O estúdio berlinense Yukiko, fundado por Michelle Phillips e Johannes Conrad, é o responsável pela identidade visual da 36ª Bienal. Reconhecido por seu estilo experimental, o estúdio traz uma abordagem que dialoga diretamente com o conceito curatorial dessa edição, criando uma experiência visual e gráfica que reforça o papel da escuta e a ideia de confluências a partir da imagem do estuário, metáfora central para a exposição.