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35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível

A 35ª edição da Bienal tem curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel e conta com 121 participantes de diversos países, com destaque para artistas afro-descendentes e indígenas.
35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível

Vista da instalação do coletivo Mahku

Fonte: https://amlatina.contemporaryand.com/pt/editorial/35th-sao-paulo-bienal-choreographies-of-the-impossible/

 

C& AMÉRICA LATINA

Publicado em: 06 de Setembro de 2023

 

A ideia de coreografias do impossível é apresentada nesta edição da Bienal de São Paulo de diversas formas. Estas incluem a musicalidade presente nos trabalhos, os deslocamentos e percursos propostos, a temporalidade não-linear dos trabalhos ou as diversas poéticas usadas para o enfrentamento das questões do mundo atual como o racismo, a degradação ambiental e a democracia.

De acordo com os curadores, as práticas artísticas apresentadas na mostra estão para além da representação e questionam os saberes que nos foram dados numa tradição colonial e patriarcal: “Nosso objetivo foi criar uma edição sem categorias ou estruturas limitadoras. Essa visão nasceu em nossa equipe curatorial, onde abraçamos um sistema descentralizado, afastando-nos das normas tradicionais”, disseram os curadores na abertura. “A pergunta que permanece é: como as impossibilidades de nossa vida cotidiana refletem na produção artística? As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que diariamente encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”.