A 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto chega ao fim no próximo domingo, 5 de dezembro de 2021!
Para a última semana de exposição, a programação de performances e círculos de arte é complementada por debate sobre arte conceitual, uma conversação especial com Kaká Werá, importante liderança indígena, e a performance de encerramento proposta por Neo Muyanga. E ainda, na quinta, 2 de novembro, artistas indígenas se reúnem para retomar o Ciclo Bienal dos Índios, idealizado por Jaider Esbell, homenageando a sua vida no dia que marca um mês de seu falecimento.
Na área externa do Pavilhão, você também encontra um espaço com música ao vivo – jazz, R&B e Bossa Nova – no dias 3/12 (sexta), às 17h; 4/12 (sábado), às 15h; 5/12 (domingo), às 14h; e comes e bebes de terça a domingo. O restaurante Tetto Y Aragón, especializado em culinária hispânica, é o parceiro oficial desta edição, juntamente com quatro food trucks, que oferecem pastéis, falafel, cachorro-quente, sorvete e churros. A Bienal também empresta gratuitamente cangas no local para quem quiser fazer piquenique no parque. Não deixe de passar na Loja Bienal e na Livraria da Travessa para adquirir produtos exclusivos!
Confira nesta newsletter e no site da 34ª Bienal toda a programação especial de encerramento desta edição!
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Ciclo Bienal dos índios
Iniciado em outubro, o ciclo de programas públicos Bienal dos Índios, iniciativa conjunta da Fundação Bienal de São Paulo, MAM São Paulo e Galeria Jaider Esbell de Arte Indígena Contemporânea, foi temporariamente suspenso em respeito ao luto de seus participantes após o falecimento de Jaider Esbell, idealizador do programa e importante articulador da arte indígena contemporânea no Brasil.
Nesta quinta-feira, 2 de dezembro, a 34ª Bienal convida para um dia de encontros que homenageiam a vida de Esbell e manifestam a importância da continuidade dos caminhos que se alargaram com sua obra e sua postura como promotor da arte indígena contemporânea.
Confira a programação abaixo:
Ativação de obra Dabucuri no céu, de Daiara Tukano
2/12, quinta, às 17h Daiara Tukano convida Cristine Takuá, Carlos Papa, Denilson Baniwa e Bú'ú Kenedy para se reunirem e alternarem suas vozes e seus cantos ocupando o centro da instalação. Local: obra Dabucuri no céu [3º pavimento]
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Fala-performance na obra Extensão Wapichana, de Gustavo Caboco
2/12, quinta, às 19h Caboco trará fragmentos de textos e falas que ecoam sua trajetória recente e seus diálogos com Jaider Esbell. Local: obra Extensão Wapichana [2º pavimento]
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Apresentação de Xondaro Kuery Kaguy Ijá [Guerreiros Guardiões da Floresta]
2/12, quinta, às 19h30 O ritual Xondaro é um treinamento que os antigos faziam para ter reflexos e resistência, uma dança para aprender a lutar, uma preparação para a guerra, para proteger o povo Guarani dos ataques dos juruá (homem branco) e também para viver harmoniosamente com a família natureza. Ao ritual, se seguirá uma fala do grupo Xondaro Kuery Kaguy Ijá [Guardiões da Floresta], formado por guerreiros do povo Guarani Mbya da Terra Indígena Jaraguá, localizada em São Paulo (SP). Local: obra deposição [1º pavimento]
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Ativações da obra deposição
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Localizada no vão central do Pavilhão da Bienal, a obra de Daniel de Paula, Marissa Lee Benedict e David Rueter ressignifica uma antiga roda de negociações da bolsa de valores de Chicago que ao longo da exposição foi ocupada pelos visitantes e contou com uma ampla programação de ativação.
Confira os últimos eventos!
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Conversa aberta Jacopo Crivelli Visconti e Anthony Huberman
3/12, sexta, às 18h O curador geral da 34ª Bienal de São Paulo, Jacopo Crivelli Visconti, conversa com Anthony Huberman, diretor e curador do CCA Wattis Institute (São Francisco, EUA), sobre arte conceitual e crítica institucional. O ponto de partida é uma obra desta edição da Bienal que consiste na doação, realizada por um(a) artista anônimo(a), da verba que seria utilizada para a produção de seu trabalho para famílias de comunidades vulneráveis em São Paulo severamente afetadas pela pandemia de Covid-19. (O evento contará com tradução simultânea).
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Conversação Kaká Werá
4/12, sábado, às 16h Com curadoria de Beatriz Cruz e Vânia Medeiros, foram realizados mais de quinze bate-papos sobre temas correntes da edição com pesquisadores, slammers, além de artistas da edição. Neste último encontro, a roda recebe o escritor e ambientalista Kaká Werá para falar sobre a importância dos sonhos nas tradições ancestrais dos povos originários como ferramenta sensível e política.
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A Grace Note performance de Neo Muyanga com Coletivo Legítima Defesa
Vista da performance A Maze in Grace, de Neo Muyanga com Legítima Defesa e Bianca Turner, para a abertura da 34ª Bienal de São Paulo. Registro realizado em 08/02/2020, antes da pandemia de Covid 19. © Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo
5/12, domingo, às 18h A Grace Note é o terceiro capítulo do projeto de Neo Muyanga na 34ª Bienal de São Paulo. O primeiro foi a performance A Maze in Grace, apresentada na abertura da exposição, em fevereiro de 2020, que deu origem à instalação atualmente exibida no Pavilhão Ciccillo Matarazzo; o segundo capítulo é o vinil A Grace Project, lançado neste ano na Bienal de Liverpool, instituição parceira da Fundação Bienal de São Paulo em ambos momentos da obra.
A performance é concebida como um ritual de agradecimento no qual Muyanga executa uma partitura em sintetizadores modulares acompanhado por membros do Coletivo Legitima Defesa, que declamam poesias de Maurinete Lima. O ritual culmina com um canto coletivo liderado por Muyanga, com a participação do público, do emblemático hino Amazing Grace.
A participação de Neo Muyanga na 34ª Bienal é apoiada por Apoio: British Council e Institut français à Paris
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Espaço de mediação
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Localizado próximo à entrada da exposição, é o ponto de encontro para algumas das atividades organizadas pela equipe de educação. Nesta edição, as visitas mediadas ocorrem de diversas formas: por meio de agendamento para grupos, de forma espontânea nos horários disponíveis ou ainda por iniciativa dos próprios visitantes, que podem dirigir-se aos mediadores nos Espaços de Mediação.
Confira abaixo e inscreva-se. As vagas são limitadas!
Círculo de arte #13 A ronda da morte, de Hélio Oiticica
2/12, quinta, e 4/12, sábado, às 16h Inspirados nos princípios de autonomia, horizontalidade e dialogicidade, propostos por Paulo Freire, o encontro é dedicado ao enunciado A ronda da morte, de Hélio Oiticica e às obras ao seu redor.
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Performances
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Mette Edvardsen, Time Has Fallen Asleep in the Afternoon Sunshine [O tempo adormeceu ao sol da tarde]
Quando: 30/11 (terça); 1/12 (quarta); 2/12 (quinta); 3/12 (sexta); 4/12 (sábado); e 5/12 (domingo); das 10h às 18h30 Local: térreo
Em Time Has Fallen Asleep in the Afternoon Sunshine [O tempo adormeceu ao sol da tarde], performers recitam livros de memória para os visitantes da exposição. Para participar, basta se inscrever no térreo. Cada performance tem duração de 30 minutos.
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Nina Beier, The Complete Works [A obra completa]
Quando: 3/12 (sexta), às 16; 4/12 (sábado), às 18h; e 5/12 (domingo), às 16h Local: 1º pavimento
Bailarinas e bailarinos aposentados apresentam, de memória, todas as coreografias de sua carreira, reencenando-as em ordem cronológica e sem interrupções. Nessa visita ao próprio passado, cada bailarino reconta a história da coreografia e da dança contemporâneas.
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Como trazer as obras para dentro do Pavilhão da Bienal? Quais são todos os processos e cuidados necessários? Quem são os inúmeros profissionais envolvidos no processo?
Essas e outras curiosidades são respondidas no terceiro episódio da websérie Por dentro da Bienal de Arte de São Paulo: O transporte das obras. Os vídeos são realizados pela Fundação Bienal e patrocinadospela Bloomberg.
E fica de olho no Instagram e no YouTube da Bienal que amanhã tem lançamento do episódio 4: Montando a exposição. :)
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