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Inscrições abertas para live com artistas e curadores da 34ª Bienal

Fundação Bienal de São Paulo, em 18/02/2021.
Inscrições abertas para live com artistas e curadores da 34ª Bienal

Vídeo que apresenta o enunciado Sino de Ouro Preto na exposição Vento, parte da 34ª Bienal de São Paulo. Foto de Levi Fanan / Fundação Bienal de São Paulo

Inscreva-se na live!
As vozes dos artistas #3: em torno do Sino de Ouro Preto

 

No dia 25 de fevereiro, às 19h, a Fundação Bienal de São Paulo apresenta o terceiro encontro da série As vozes dos artistas, desta vez em torno do Sino de Ouro Preto.

A participação na live é gratuita! Basta se inscrever aqui.

O curador geral da 34ª Bienal, Jacopo Crivelli Visconti, e Paulo Miyada, curador adjunto, conversam ao vivo com Jota Mombaça (1991, Natal, RN), artista interdisciplinar cujo trabalho, relacionado à crítica anticolonial e à desobediência de gênero, deriva de poesia, teoria crítica e performance. O encontro também trará entrevistas gravadas com Ana Adamović (1959, Belgrado, Sérvia), Nina Beier (1975, Aarhus, Dinamarca) e Vincent Meessen (1971, Baltimore, EUA), além da curadora convidada Carla Zaccagnini (1973, Buenos Aires, Argentina).

A live, que terá interpretação em libras, será dedicada ao Sino de Ouro Preto, importante símbolo histórico, ligado a fatos políticos como a morte de Tiradentes e a inauguração de Brasília. O objeto foi escolhido como um dos enunciados da 34ª Bienal por mobilizar pesquisas relacionadas às noções de repetição e da diferença, de memória(s) e futuro.

👉 Inscreva-se! É gratuito!

Durante a live também serão abertas as inscrições para o minicurso Repetições contra a flecha do tempo, que acontecerá entre 4 e 25 de março, todas quintas-feira, das 19h às 21h. Saiba mais aqui.

Assista a visita ao ateliê
Emerson Uýra

Conversa Aberta – Neo Muyanga

Emerson Uýra, Mil quase mortos (Boiuna). Foto: Matheus Belém. Cortesia da artista

Uma vez por mês, os artistas da 34ª Bienal de São Paulo abrem seus ateliês e falam sobre sua trajetória, as obras que estão produzindo para a 34ª Bienal e suas pesquisas atuais a partir de perguntas e provocações colocadas pela equipe curatorial. A artista do mês de fevereiro é Emerson Uýra.

Até os 25 anos, Emerson Uýra viveu na cidade de Manaus como uma pessoa indígena, trans e LGBT sem nenhum tipo de contato com a arte. Graduada em Biologia e mestre em Ecologia, Emerson encontrou na arte, principalmente na prática da foto-performance e performance como Uýra, uma nova forma de trabalhar para a conservação e preservação de vida, mais conectada com o modo indígena de ver e entender o planeta.

“Então, eu viro Uýra, essa árvore que anda, para de alguma forma buscar provar que a encantaria ainda tá viva, que não é lenda o sagrado. Eu também me movimento para buscar tensionar essa visão colonial, sexista e embranquecida das árvores como corpos inertes. Não somente as árvores, mas também os corpos que são dissidentes, corpos que são simplesmente múltiplos muito antes de dissidentes, porque quem cria a dissidência não é a diversidade”, afirma Uýra em entrevista com os curadores da 34ª Bienal de São Paulo.

No site da 34ª Bienal, você pode conhecer mais sobre sua trajetória e ver imagens de alguns de seus vídeos que estarão na 34ª Bienal de São Paulo, de 4 de setembro a 5 de dezembro.

+ confira a visita ao ateliê no IGTV @bienalsaopaulo