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Em memória de Jaider Esbell

Fundação Bienal de São Paulo, em 04/11/2021.

A Fundação Bienal comunica que, como um símbolo de luto pelo falecimento de Jaider Esbell na última terça, suas obras na 34ª Bienal de São Paulo ficarão cobertas até sexta, 5/11, quando ocorrerá o sepultamento de seu corpo.

Além disso, os eventos programados na exposição para este sábado, às 16h, Conversação com Sueli Maxacali, Isael Maxacali e Paula Berbert; e para o domingo, às 11h, Ciclo Bienal dos índios – ativação da obra de Sueli Maxakali foram suspensos devido ao falecimento do artista.

Em homenagem à memória de Esbell, Jacopo Crivelli Visconti e Paulo Miyada, curador geral e curador adjunto da 34ª Bienal de São Paulo, escrevem:

 

    Jaider Esbell transformava mundos e pessoas com sua presença provocadora e generosa. Não vinha para pacificar ou para simplificar, mas para tensionar incansavelmente soluções e arranjos cristalizados, concebidos para manter um status quo violento e opressor. Desmascarava hábitos colonizadores introjetados nas rotinas institucionais, desafiava aqueles que o cercavam a colocar em dúvida suas certezas e, invariavelmente, oferecia modos de resolver impasses, promovendo esforços de diplomacia e tradução com uma energia criadora que parecia inexaurível. Não trilhava caminhos conhecidos ou sequer concebidos antes dele, mas mostrava e demonstrava a necessidade de outras parcerias, outras maneiras de trabalharmos juntos.

 

4 set – 5 de dez, 2021
terça, quarta, sexta e domingo, 10h - 19h (última entrada às 18h30)
quinta e sábado, 10h - 21h (última entrada às 20h30)


entrada gratuita
acesso mediante apresentação de comprovante de vacinação contra Covid-19

34.bienal.org.br
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O título da 34ª Bienal de São Paulo, "Faz escuro mas eu canto", é um verso do poeta Thiago de Mello

Bienal de São Paulo

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