Curta a 34ª Bienal da sua casa!
Newsletter da 34ª Bienal de SP em 09/04/2020.
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Ao longo de mais de 50 anos, a Fundação Bienal já enfrentou tempos difíceis e incertos. Acreditamos que, em momentos como esses, a arte é mais necessária do que nunca.
Pensando em novas formas de nos conectar, emocionar e engajar, lançamos hoje a primeira newsletter da série bienal em casa. Queremos, com isso, contar um pouco da nossa história e daqueles que nos inspiraram.
Seguimos em contato assim, digitalmente, até podermos estar juntos de novo.
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Vista da 32ª Bienal de São Paulo – Incerteza Viva. © Leo Eloy/ Estúdio Garagem/ Fundação Bienal de São Paulo
Por meio da página Google Arts & Culture, podemos visitar as últimas edições da Bienal de São Paulo. Relembre a obra "Dois pesos, duas medidas" (2016), de Lais Myrrha na 32ª Bienal. A artista construiu duas torres com as mesmas dimensões, uma feita de materiais empregados nas construções indígenas e, a outra, daqueles usados nas edificações típicas brasileiras. Para Myrrha, a arte é uma possibilidade de se lançar em zonas de instabilidade, em situações nas quais o familiar se torna estranho e a lógica convencional parece falhar.
confira o tour virtual
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Poster da 1ª Bienal de São Paulo. Autoria: Antônio Maluf
Criado por Antônio Maluf, o cartaz da primeira Bienal de Arte de São Paulo é considerado um marco no design gráfico moderno brasileiro. Ondas partem do núcleo formado pelo retângulo branco, gerando um movimento ótico de contínua expansão.
“Entendo que o cartaz teve muita importância na divulgação da arte concreta porque sua função foi dupla: não só enunciava, como também anunciava todo um processo no qual o suporte vinha a ser o problema. No cartaz não estava se transportando nada; dizia ele: isso sou eu, um retângulo.”
fonte: Cf. Barros, Regina Teixeira de, BANDEIRA, João. Arte Concreta Paulista. São Paulo, Cosac Naif, 2004
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Nascido em Barreirinha no Amazonas, o poeta Thiago de Mello completou recentemente 94 anos. Em 1965, lançou seu livro de poemas “Faz escuro mas eu canto”. Esse verso deu título à 34ª Bienal de São Paulo. Em sua correspondência curatorial, publicada na íntegra em nosso site, Paulo Miyada explica a escolha: “Decidimos chamá-la Faz escuro mas eu canto. Porque estamos em tempos escuros. E o escuro em que estamos é feito. Porque queremos olhar para esse escuro, olhar nesse escuro. Deixar que as pupilas se dilatem para capturar a luz que ainda há e começar a delinear vultos nas sombras. Porque o escuro não é sólido e insondável’’.
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