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A Fundação Bienal de São Paulo apresenta a mostra Vento de 14 de novembro a 13 de dezembro de 2020 no Pavilhão Ciccillo Matarazzo como parte da programação da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto. A visitação segue rigorosamente protocolos sanitários estabelecidos para o setor cultural e será mediante agendamento prévio (em breve mais informações).
Intitulada a partir do filme Wind [Vento] (1968), de Joan Jonas, a exposição composta majoritariamente por obras desmaterializadas, em áudio e vídeo, busca ressaltar uma sensação de espaço e distância que raramente pode ser experimentada pelo público. Nenhuma parede expositiva será construída, e a arquitetura do Pavilhão Ciccillo Matarazzo ficará em seu estado natural, acolhendo as obras diretamente, sem elementos que possam criar uma mediação entre a escala humana dos trabalhos e as dimensões monumentais do Pavilhão.
Para Jacopo Crivelli Visconti, curador geral da 34ª Bienal de São Paulo, "Vento funciona como o índice desta edição da Bienal, no sentido de que aponta alguns dos temas que voltarão expandidos na exposição de setembro do ano que vem, e ao mesmo tempo se refere ao que já aconteceu, assim como o índice constitui, em semiótica, o rastro".
A exposição inaugura a dinâmica de organização das obras ao redor de enunciados, objetos com histórias complexas que sugerem leituras multifacetadas, a qual será expandida na mostra coletiva de 2021. Em Vento, a curadoria recorre a dois desses enunciados para criar ressonâncias e ecos: o Sino de Ouro Preto (já apresentado na publicação educativa desta edição, Primeiros ensaios) e os cantos tikmũ’ũn.
No dia 13 de novembro, às 18h, a mostra será inaugurada com uma performance de Paulo Nazareth no edifício fechado (sem público presencial), que poderá ser acompanhada ao vivo pelo Instagram da Bienal. Saiba mais sobre a performance aqui.
Figuram em Vento 21 artistas, sendo 10 nomes divulgados agora são: Alice Shintani (1971, São Paulo, SP), Ana Adamović (1974, Belgrado, Sérvia), Eleonore Koch (1926 - 2018, Berlim, Alemanha), Gala Porras-Kim (1984, Bogotá, Colômbia), Jacqueline Nova (1935-1975, Gante, Bélgica), Koki Tanaka (1975, Kyoto, Japão), Luisa Cunha (1949, Lisboa, Portugal), Melvin Moti (1977, Roterdão, Países Baixos), Musa Michelle Mattiuzzi (1983, São Paulo, SP) e Paulo Nazareth (muitas datas, Watu Nak, Vale do Rio Doce, MG). Os 11 participantes de Vento já anunciados como artistas da 34ª Bienal são: Antonio Dias (1944, Campina Grande, PB), Clara Ianni (1987, São Paulo, SP), Deana Lawson (1979, Nova York, EUA), Edurne Rubio (1974, Burgos, Espanha), Jaider Esbell (1979, Normandia, RR), Joan Jonas (1936, Nova York, EUA), León Ferrari (1920-2013, Buenos Aires, Argentina), Neo Muyanga (1979, Joanesburgo, África do Sul), Regina Silveira (1939, Porto Alegre, RS), Ximena Garrido-Lecca (1980, Lima, Peru) e Yuko Mohri (1980, Kanagawa, Japão).
Exposição Vento
14 de novembro a 13 de dezembro de 2020
Visitação mediante agendamento (a partir de 11/11/20)
qua, sex, sáb, dom, 11h – 19h; qui, 11h – 20h
*o horário das 11h – 12h tem como público prioritário idosos e pessoas em grupo de risco
Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera
Entrada gratuita
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