34ª Bienal: correspondência #19
Plantas da estruturação do espaço:espaços contidos e espaços contínuos, realizada pelo escritório de arquitetura Andrade Morettin Arquitetos
Faz escuro mas eu canto
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O convite para escrever, neste espaço das correspondências, sobre o projeto de arquitetura para a 34ª Bienal de São Paulo nos levou a refletir sobre o processo de trabalho em torno dele e retomar a leitura que fizemos da proposta curatorial para o evento: uma proposta que pretende discutir a relação entre as coisas, muito mais do que as coisas em si. Uma discussão que está centrada na possibilidade do diálogo – ou da mediação, como modo de se relacionar com o mundo. |
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Este conceito de mediação ganha um significado ainda maior quando consideramos uma das principais questões envolvidas em uma exposição dentro da Bienal, que é o enfrentamento da escala do edifício, com suas dimensões monumentais – lembrando que o pavilhão, construído por ocasião das comemorações do IV centenário da cidade de São Paulo, em 1954, tinha como propósito abrigar o Palácio das Indústrias. |
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Ao longo do processo de construção da 34ª Bienal de São Paulo, sua equipe curatorial, artistas participantes e autores, através de cartas como esta, refletem direta e indiretamente sobre o desenvolvimento da exposição. Esta décima nona correspondência foi escrita pelo escritório de arquitetura Andrade Morettin Arquitetos. |