2º. SEMINÁRIO: “ARQUITETURA”

27ª. Bienal de São Paulo – “Como viver junto” - Seminários Internacionais - Acompanhe aqui as atividades do seminário por meio da transmissão on-line e dos relatos das palestras e debates.

Logo Bienal - marcel 30 - janeiro de 2006

Fórum Permanente: Museus de Arte - entre o público e o privado

 


Apresentação


Talvez mais do que qualquer um dos campos vizinhos da arte, a arquitetura tem desenvolvido uma relação com as artes visuais que proporciona ricas e variadas produções desde os anos 1960. Pode-se pensar em instalações e obras escultóricas que estabelecem uma relação formal com a galeria ou o espaço de exposição em que são expostas, bem como em intervenções em edifícios e no panorama urbano.

A arte contemporânea que se relaciona à arquitetura assume vários formatos, gêneros e suportes: de críticas do modernismo a exploração de histórias e narrativas de edifícios, arquitetura e da cidade; de plantas e maquetes a vídeos, filmes, projeções de slides e fotografias (de interiores ou exteriores, vazias ou povoadas, reais ou imaginárias) e instalações site specific; de obras mais representacionais a outras mais propositivas.

Este seminário reunirá artistas, críticos, curadores e historiadores que apresentarão e discutirão produções e pesquisas específicas, de cunho teórico, histórico ou artístico, crítico ou criativo, sobre a obra de artistas fundamentais no campo da arquitetura e da arte, como Gordon Matta-Clark e Dan Graham (dois artistas cujos trabalhos estarão presentes na 27ª Bienal), e apresentarão a produção de artistas mais recentes, como Marjetica Potrc (em residência no Acre, no contexto da 27ª Bienal) e Ana Maria Tavares.

Mas lembremos o “Como viver junto”, de Roland Barthes, e como a arquitetura e o urbanismo são de fato ferramentas para oferecer meios e equipamentos físicos para a vida coletiva—a família, os diferentes grupos em sociedade, a comunidade. Esses meios e equipamentos nem sempre são harmoniosos ou estão livres de refletir ou incorporar pontos de tensão, estresse e conflito. Não devemos nos esquecer, portanto, da “relação emergente entre conflitos armados e o ambiente construído” ou da perversa arquitetura dos enclaves residenciais paulistanos que refletem tão agudamente as profundas disparidades sociais e econômicas na mais rica cidade latino-americana. Arquitetura é política.

Adriano Pedrosa


31 DE MARÇO E 1º. DE ABRIL DE 2006
AUDITÓRIO DA FUNDAÇÃO BIENAL DE SÃO PAULO
Mediador e organizador: co-curador da 27ª. Bienal de São Paulo,
Adriano Pedrosa

Palestrantes:
Ana Maria Tavares (São Paulo, Brasil)
Beatriz Colomina (Princeton, Estados Unidos)
Eyal Weizman (Londres, Grã Bretanha)
Marjetica Potrc (Ljubljana, Slovenia)
Guilherme Wisnik (São Paulo, Brasil)
Jessica Morgan (Londres, Grã Bretanha)

Data e horário: 31 de março, das 19hs às 22hs, e 1 de abril, das 10hs às 18hs

Local: Porão das Artes, Fundação Bienal de São Paulo - Parque Ibirapuera,
Portão 3 - Pavilhão da Bienal



INSCRIÇÕES ABERTAS - VAGAS LIMITADAS

Inscrições e informações até 24/3, com Juliana, no telefone (11) 5574 5922
ramal 257 / Fax: (11) 5549 0230
Email: [email protected]

Valor:
Inscrições feitas na Fundação Bienal - inteira: R$ 50,00 / meia: R$ 25,00
Inscrições feitas via depósito bancário identificado R$ 52,00/ meia R$ 27,00

(Fonte: Fundação Bienal de São Paulo - http://bienalsaopaulo.globo.com/)


Acompanhe pelo site do Fórum Permanente a repercussão da 27a Bienal na Imprensa