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IMS Convida: Coronário

Produção do IMS durante tempos de pandemia.

O coronavírus1 criou um novo léxico que moldou, modulou e mediou certa experiência de confinamento2 global.

Palavras, termos e lugares, como álcool gel3, máscara4, cloroquina5 e Wuhan6 entraram para o vocabulário cotidiano. Neologismos como testar positivo7 e comunavírus8, e expressões como lockdown9, lavar as mãos10 e isolamento social11 ganharam novos sentidos. Home Office12, Zoom13, Auxílio Emergencial14, Lives15 e EPIs16 são outras palavras-chave do momento.

Em conjunto, indicam que a pandemia17 (outro vocábulo que se tornou recorrente), criou um espectro de novas linguagens e representações. Serão rapidamente esquecidas, deletadas, apagadas da memória ou se consolidarão?

É cedo para antecipar o que ocorrerá no contexto pós-pandêmico. Contudo, não é prematuro afirmar que a pandemia já ditou algumas regras da gramática neoliberal como fundamentos sociais. A naturalização da vigilância pelo monitoramento18 via celular, a brutalidade do regime de trabalho remoto e a condenação do idoso a elemento disfuncional consumam diretrizes que o “capitalismo tardio nos fins do sono” do mundo 24/719 enunciou há algum tempo.

Neste projeto, foram reunidas as palavras mais marcantes da experiência cultural do coronavírus, mensuradas pelo índice de tendências de buscas do Google20 , entre março e abril, período que coincide com o da "quarentena”21 no Brasil. As mais acessadas pelo público deste site respondem dinamicamente, mudando de cor, em conformidade com um mapa de calor22 que reflete a atenção recebida.

Popularizados pelos termosensores fartamente utilizados na Ásia, os mapas de calor constituem uma das estéticas da vigilância embarcada na COVID-1923.

Nesse contexto, o Coronário funciona não só como um glossário da experiência cultural e social24 da pandemia, mas, também como um exercício de rastreamento feito em público. As cores das palavras evidenciam a economia do olhar25, que a Internet põe em jogo, traduzindo em cores quentes as palavras mais visitadas e em frias, seus índices de menor visualidade.


1 - Coronavírus
Os coronavírus são uma extensa família de vírus que podem causar doenças em animais e humanos. Em humanos, sabe-se que vários coronavírus causam infecções respiratórias que podem variar do resfriado comum a doenças mais graves, como a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda grave (SARS). O Sars-Cov-2, descoberto mais recentemente, causa a doença de coronavírus - COVID-19.
who.int


2 - Confinamento
Confinamento é uma palavra que se refere ao ato de prender, acepção mais comum até a pandemia do coronavírus, e também se refere ao ato de fixar limites, sentido que se popularizou com os métodos de prevenção ao corona. No primeiro sentido, remete à prisão, captura, encarceramento, encerramento, apresamento, detenção, aprisionamento, carceragem, enclausuramento, tomada, apreensão, reclusão, delineamento, circunscrição, limitação, demarcação, balizamento. No segundo, alude a: delimitação, restrição, contenção, controle, retenção, restringimento, refreamento.
sinonimos.com.br


3 - Álcool Gel
Álcool gel é um líquido usado para higienizar ou desinfetar as mãos. Até 15 de março de 2020, a busca pela palavra no Google era quase nula. Entre 15 e 21 de março, semana em que a maior parte dos governos estaduais brasileiros decretou medidas de isolamento social, atingiu seu pico de popularidade nesse sistema. Na semana seguinte, o interesse pelo produto entrou em declínio, chegando, no fim de abril a índices praticamente iguais aos anteriores ao início da quarentena.
trends.google.com


4 - Máscara
Máscara é uma peça com que se cobre parcial ou totalmente o rosto para ocultar a própria identidade. A palavra tem 28 diferentes definições no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, sendo o 13o o relacionado ao seu uso como instrumento de prevenção ao contágio. De origem controversa (italiana ou árabe), seu sentido primeiro, na Europa, foi associado à bruxaria e ao demônio. Popularmente ligada ao universo teatral e, no Brasil, ao carnaval, passou a remeter diretamente a dispositivo de proteção. O interesse pelo produto é crescente desde 8 de março de 2020, atingindo seu pico (100%) entre 19 e 25 de abril.
houaiss.uol.com.br


5 - Cloroquina
Cloroquina (hidroxicloriquina) é um medicamento usado no tratamento e profilaxia de alguns tipos de malária. O remédio ficou famoso no Brasil pela insistência do presidente Jair Bolsonaro em alardear sua eficácia no combate ao coronavírus, funcionando como uma espécie de bandeira de sua militância contra o isolamento social. A literatura científica não comprova a tese do presidente. No dia 23 de abril, o Conselho Federal de Medicina anunciou que não recomenda o seu uso no tratamento da Covid-19, mas que o autoriza conforme a decisão do médico/paciente.
portal.cfm.org.br


6 - Wuhan
Wuhan é a capital da China central e um importante centro comercial e logístico do país. Mas não foi por esses atributos que entrou no mapa do imaginário coletivo. É considerada o berço da pandemia de coronavírus porque foi lá que se identificou o primeiro caso, em 31 de dezembro de 2019. Isso explica o aumento repentino de buscas por essa cidade no Google, a partir de janeiro de 2020, acompanhando o noticiário de divulgação sobre a nova doença.
english.wh.gov.cn


7 - Testar Positivo
Testar positivo é um termo apropriado do vocabulário médico na língua inglesa (to test positive). Significa que o resultado de um exame mostrou que a pessoa tem uma doença, sua condição (gravidez, por exemplo), ou que revelou a presença de um determinado biomarcador (propensão genética a uma alergia). Com a pandemia do coronavírus, o jargão médico saiu do reduto dos especialistas e foi abrasileirado em formato de decalque (tradução direta). Embora a construção sintática esteja fora da norma, pois o verbo testar é transitivo, demandando um objeto (fulano testou o carro), indica que a língua é um processo dinâmico e social, incorporando formatos que não estavam previstos em regras estabelecidas.
parabolablog.com.br


8 - Comunavírus
Comunavírus é um neologismo criado pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, num texto que publicou em seu blog, afirmando que o mundo enfrenta o "comunavírus" porque a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) "fez despertar novamente para o pesadelo comunista". De acordo com Araújo, o novo corona é um "vírus ideológico [que] contagiará o mundo e permitirá construir o comunismo de forma inesperada".
metapoliticabrasil.com


9 - Lockdown
Lockdown é uma palavra recente. Seu primeiro registro impresso data de 1973, e foi empregada para definir o confinamento de prisioneiros por um dia, como medida temporária de segurança. Com o passar do tempo, ganhou o sentido de medida emergencial em situações em que as pessoas são temporariamente impedidas de entrar ou sair de um lugar, frente a uma ameaça de perigo. Em sua vigência, ninguém tem permissão para entrar ou sair de um perímetro isolado, como ocorreu em Wuhan, como medida de contenção da propagação do vírus corona. No Brasil, as primeiras buscas por lockdown no Google foram registradas na primeira semana de março, sendo o pico entre os dias 22 e 28, no início da quarentena.
merriam-webster.com


10 - Lavar as Mãos
Uma consulta a "lavar as mãos" feita no Google no fim de abril de 2020, traz 42.800.000 resultados em 0,65 segundos. Isso é uma novidade. Até meados de março, não havia interesse por esse termo. Na semana do dia 15 de março, o termo chegou ao seu pico de interesse.
trends.google.com.br


11 - Isolamento Social
Até março de 2020, isolamento social remetia a problemas de saúde mental, como um sintoma de depressão, estresse pós-traumático e transtorno afetivo sazonal. O sentido mudou radicalmente com a orientação da Organização Mundial de Saúde, que o indica como a medida mais eficaz para o controle da pandemia do coronavírus. Pesquisa realizada na Europa indica que a separação das pessoas doentes (sintomáticos respiratórios, casos suspeitos ou confirmados de infecção por coronavírus) das não doentes, com a finalidade de evitar a propagação do vírus pode ter salvo 120 mil vidas. Apoiado por especialistas e autoridades no mundo todo, o isolamento social é criticado por alguns. Entre esses, destaca-se o presidente Jair Bolsonaro.
nexojornal.com.br


12 - Home Office
Home Office é o escritório em casa. Trabalha-se à distância, como funcionário de uma empresa, freelancer, ou empresário de “si mesmo". Marco da flexibilização das leis do trabalho na sociedade pós-industrial, mostrou-se, com o isolamento social do coronavírus, um sistema que permite a manutenção de algumas atividades de forma remota. Mostrou também que Jonathan Crary estava certo quando preconizou que o futuro do capitalismo é o mundo do fim do sono. Almejando funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana, impõe desequilíbrios e a perda dos limites entre o público e o privado, que nos aproximam do mundo dos turkers da Amazon.
brunomoreschi.com/With-Turker


13 - Zoom
Software ícone da pandemia da Covid-19, o Zoom registrou um aumento vertiginoso de sessões a partir de março de 2020. Saltou de 2 para 6 milhões. Utilizado para videoconferências, bate-papos, aulas e reuniões, evidencia que a pandemia mudou a forma como “internetamos”, buscando novas maneiras de nos conectar, mais ao outro do que aos aparelhos.
nyt.com


14 - Auxílio Emergencial
O Auxílio Emergencial é um benefício financeiro destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo fornecer proteção emergencial no período de enfrentamento à crise causada pela pandemia do Coronavírus - COVID 19. Um dos maiores desafios do programa é cadastrar os trabalhadores informais que não estão nas bases cadastrais mais utilizadas pelo governo – como a do programa Bolsa Família e o Cadastro Único. Outro desafio é implantar uma operação segura e rápida capaz de atender a 34,6 milhões de famílias ou 117,5 milhões de pessoas, número estimado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada) de potenciais beneficiários do Auxílio.
auxilio.caixa.gov.br


15 - Lives
As "lives" são indiscutivelmente um dos ícones da quarentena. Prática corrente no mundo do entretenimento e do jornalismo, o "ao vivo" passou a ser comum com a introdução dessa função pelo Facebook em 2016. Foi um dos expedientes mais utilizados na eleição presidencial de 2018, especialmente pelo então candidato Jair Messias Bolsonaro. Mas foi com o isolamento social determinado pela pandemia do coronavírus que tomaram a Internet, via o Instagram e YouTube, sendo a palavra mais buscada entre 13 e 20 de abril.
google.com/trends/story/


16 - EPI
EPI é a abreviatura para Equipamento de Proteção Individual. Designa o dispositivo de uso individual do trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde. O uso deste tipo de equipamento é feito em situações nas quais não é possível eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade. A exposição dos profissionais de saúde aos riscos de contágio pelo coronavírus e a necessidade do uso de máscaras pela população quadruplicou as buscas por esse tipo de produto a partir da segunda quinzena de março de 2020, coincidindo com a divulgação das primeiras vítimas do vírus corona no Brasil.
trends.google.com


17 - Pandemia
Pandemia é uma doença que se espalha por diversas regiões por processos de contaminação, sendo o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica e ocorrência simultânea aspectos tão ou mais relevantes que a sua letalidade. O registro mais antigo de uma pandemia é a Peste de Justiniano provocada pela peste bubônica (541 d.C.), que começou no Egito e se alastrou até Constantinopla, então capital do Império Bizantino (hoje Istambul, capital da Turquia), e de lá espalhou-se pela Síria, Pérsia (Irã) e Europa. A Peste bubônica atacou novamente no século 14, quando foi denominada Peste Negra, e tomou a Europa e a Ásia. Atingiu seu auge em 1343, mas persistiu intermitentemente até o século 19. Estima-se que tenha matado entre 75 a 200 milhões de pessoas. Outra pandemia histórica foi a Gripe Espanhola que começou nos Estados Unidos, em 1918, e levou a óbito cerca de 50 milhões de pessoas, 35 mil das quais eram brasileiras. Foi a primeira do século 20. A ela seguiram-se quatro: Gripe Asiática (1957); Gripe de Hong Kong (1968), Influenza do tipo A (2009). Inaugura o século 21 a pandemia do novo coronavírus, causador da Covid-19.
brasilianafotografica.bn.br


18 - Monitoramento
O monitoramento via celular implica uma vigilância molecular, que se introjeta no corpo sem tocá-lo, como os termômetros com sensores infravermelho. Mas é também macro-ocular, expandindo-se em direção ao voyeurismo compulsório a que somos submetidos na vida social e no trabalho remoto mediado por telas. Tudo isso ocorre, no entanto, em um momento paradoxal do processo de globalização, que se consolidou como um sinônimo da cultura da mobilidade, no qual podíamos dizer que o excluído social era o imóvel. O monitoramento, via celular, do coronavírus inverteu bruscamente essa equação. Quem pode parar, ficar em casa, o imóvel, é o socialmente privilegiado. São esses os corpos que podem e são rastreáveis, computáveis, vigiáveis e curáveis. No atual contexto “laboratorial” que a "coronavida" impõe, no qual a cumplicidade com o monitoramento é também uma prerrogativa de sobrevivência, o não rastreado é aquele para o qual o Estado já havia voltado as costas. Na espiral da “coronavigilância”, o sujeito imóvel é aquele invisível-visível que nossa violência social teima em não enxergar.
select.art.br/coronavida-04/


19 - 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono
24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono é o título de um livro de Jonathan Crary, professor da Columbia University, no qual o autor discute como a disponibilidade para consumir, trabalhar, compartilhar, responder 24 horas por dia, 7 dias por semana, passa a ser estruturador do modo de vida contemporâneo. Nesse contexto, emerge uma sociedade que necessita colocar à prova a necessidade de repouso, última fronteira do processo de financeirização da vida.
24/7: capitalismo tardio e os fins do sono.pdf


20 - Google Trends
Todas as 25 palavras que compõe o Coronário foram submetidas ao Google Trends para visualização da quantidade de buscas feitas antes e depois da propagação do coronavírus. O Google Trends é uma ferramenta da Google que monitora as tendências de pesquisa e as consultas feitas nesse sistema de busca. Os números de seus gráficos representam o interesse de pesquisa em um dado período. Um valor de 100 representa o pico da popularidade de um termo. Um valor de 50 significa que o termo teve metade da popularidade. Uma pontuação 0 significa que não havia dados suficientes sobre o termo. É fato que o Google Search Engine (seu programa de busca) não seja um espelho das dinâmicas sociais. Contudo, a abrangência do programa e sua popularidade no manuseio da Internet o tornam um indicador das preocupações e interesses sociais em um momento determinado.
trends.google.com


21 - Quarentena
A Peste Bubônica chegou na Europa pelo Mediterrâneo, através de portos italianos, em 1347. Para conter a pandemia, foi determinado que os barcos provenientes de lugares infectados ficassem isolados por 40 dias. O número de dias foi inspirado no período em que Jesus ficou no deserto, sendo tentado pelo diabo. Vem daí o nome “quarentena" (de origem italiana), para a restrição de atividades ou separação de pessoas, que foram presumivelmente expostas a uma doença contagiosa, mas que não estão doentes.
ufrgs.br | isolamento e quarentena


22 - Mapa de Calor
Um mapa de calor é uma técnica de visualização de dados que mostra a magnitude de um fenômeno como cor em duas dimensões. A variação na cor, por matiz ou intensidade, revela como o fenômeno está agrupado ou varia. Muito usados no campo da biologia molecular para identificar o comportamento de genes em diferentes condições, também traduzem visualmente as informações sobre a temperatura corporal, recurso intensamente utilizado na China com a pandemia do coronavírus. As imagens geradas por este procedimento tornaram-se uma tradução visual da pandemia, da qual nos apropriamos aqui. Mas os mapas de calor não são utilizados somente no campo da saúde. Um de seus usos mais corriqueiros é o monitoramento do comportamento do público durante o acesso a um website. Softwares especialmente concebidos para este fim, rastreiam o movimento do mouse na tela, identificando os pontos mais clicados e as áreas de maior atenção e desatenção dos usuários. É exatamente este tipo de rastreamento que utilizamos neste site, de forma dinâmica. As palavras mais acessadas do léxico do coronavírus (o Coronário) reagem aos cliques dos visitantes, refletindo o interesse coletivo. Importante compreender que no contexto da “dataveillance” (vigilância de dados) contemporânea, não é o indivíduo o foco, mas sua integração a um padrão. As manchas de calor não são resultantes, portanto, de interações básicas, em processos de ação e reação. Elas operam de forma relacional, indicando a distribuição da atenção de todo o público deste site, incorporando as interações individuais na constituição de padrões e tendências coletivas.
en.wikipedia.org


23 - Covid-19
A doença provocada pelo novo Coronavírus é oficialmente conhecida como Covid-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, na tradução para o português). A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020, que o surto da doença causada pelo novo coronavírus (COVID-19) constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. Em 11 de março de 2020, a Covid-19 foi caracterizada pela OMS como uma pandemia.
paho.org


24 - Desemprego
De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), a Covid-19 impactará tragicamente o mercado de trabalho, com grande aumento das taxas de desemprego. Segundo a pesquisa, a queda no número de empregos, verificada em março de 2020, só perde, até o momento, para a crise de 2008-09. O estudo prevê que o cenário negativo deve persistir nos próximos meses.
portal.fgv.br/noticias


25 - Economia do Olhar
Em um mundo mediado por diferentes inputs e múltiplas telas, a atenção transformou-se em mercadoria. O economista estadunidense Herbert Simon, laureado com o prêmio Nobel em 1978, foi o primeiro a teorizar sobre o tema, defendendo que “a riqueza de informação cria pobreza de atenção”. Em outras palavras, a diversidade de recursos e fontes de informação implica a disputa pelo foco do consumidor. No contexto da Internet, essa disputa pela atenção deu corpo a uma nova economia do olhar. É fundamental, para reter a atenção do usuário, compreender não só as formas pelas quais seu olhar transita nos conteúdos, mas os pontos em que se assenta, para, atenta, e seus movimentos de dispersão. Nasce aí um complexo de técnicas que combinam elementos de psicologia cognitiva, semiótica e repertório de marketing voltado para a captura daquilo que já foi o sinônimo do lugar da liberdade: o olhar.
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Fonte: https://coronario.ims.com.br/
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