Sônia Salzstein Goldberg
Escreveu, entre inúmeros trabalhos sobre arte moderna e contemporânea brasileiras, os livros Volpi (Ed. Sílvia Roesler/Campos Gerais, 2000) e Franz Weissmann (Ed. Cosac & Naify, 2001). Organizou ampla publicação sobre a obra de Mira Schendel (No vazio do mundo/Mira Schendel;Ed. Galeria de Arte do Sesi/Marca D’Água, 1997) e o volume Diálogos com Iberê Camargo (Cosac & Naify Edições, 2003). Tem, igualmente, diversos textos publicados sobre questões culturais ligadas à globalização e à modernização em contextos periféricos, tema central de sua tese de doutorado, defendida em 2001 no Departamento de Filosofia da FFLCH da USP. Coordenou, junto à Editora Cosac Naify, a Coleção Outros Critérios, dedicada principalmente à arte moderna e contemporânea, tendo organizado, entre outras antologias, Modernismos, reunindo ensaios de T.J. Clark (2006) e Matisse/Imaginação, erotismo e visão decorativa (2009). Foi curadora de exposições de Tarsila do Amaral, Mira Schendel, Iberê Camargo, Alfredo Volpi, Antonio Dias, entre inúmeras outras, com artistas emergentes.
Participou em diversos conselhos diretores e comitês assessores de instituições de arte e cultura no país, como a Comissão Nacional de Artes Plásticas da FUNARTE/MiNC (1987-88), Fundação Iberê Camargo (2000-2006), Instituto de Arte Contemporânea - IAC (2007-2010), Conselho de Curadoria do Centro Universitário Maria Antonia/USP (2008-2012) e Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Brasileiros - IEB/USP (2007-2009). Desde 2009, a partir de trabalho sobre a obra de Henri Matisse, principalmente, mas também da revisão do modernismo europeu dos séculos XIX e XX, busca reexaminar o legado do modernismo na cultura contemporânea, com ênfase em análises comparativas da arte europeia, brasileira, norte-america e latino-americana. No mesmo período, veio tratando de questões teóricas ligadas ao novo estatuto da crítica de arte, tendo organizado em novembro de 2011, no Centro Universitário Maria Antonia, junto a uma comissão de docentes e pesquisadores da USP, o seminário Atualidade da crítica: entre a síntese e a complexidade.
No período de 1989-1992 foi responsável pelo setor de artes visuais do Centro Cultural São Paulo, onde implantou projeto institucional voltado à arte contemporânea brasileira, com programa de exposições, cursos e debates. Ao lado de inúmeras exposições trazendo a jovem geração de artistas que emergia nos anos 90, organizou mostras de José Leonilson, José Resende,Carlos Fajardo, Carmela Gross e outros. Foi também curadora de mostras de Tarsila do Amaral, Alberto da Veiga Guignard, Mira Schendel, Iole de Freitas, Antonio Dias e Carlos Fajardo.
Participou da mesa redonda: O Social na Arte; entre a ética e a estética