Samuel Sidibé
Formado em História da Arte e Arqueologia na Universidade Clermont-Ferrand, doutorou-se em História das Sociedades Africanas na Universidade de Paris-I. É membro da comissão de aquisição de obras do Musée du Quai Branly (França). É diretor do Museu Nacional do Mali. A instituição dirigida por Sidibé foi Fundada em 1953 e tem como objetivo coletar e conservar a herança cultural tradicional e contemporânea do país e é uma das mais importantes instituições museológicas da África. Possui mais de seis mil obras que incluem peças arqueológicas, artes rituais, fotografias, vídeos e uma valiosa coleção de tecidos. Samuel Sidibé é uma das lideranças no controverso processo de repatriação das obras retiradas de países da África pelos Europeus no período colonial. Em cooperação com a UNESCO, está envolvido na luta contra a pilhagem e o tráfico ilegal de bens culturais. Sidibé foi responsável pela criação de um sistema de permissões para exportação de obras de arte que deixem o país a partir do aeroporto de Bamako.