Angélica de Moraes
Formada em Jornalismo pela PUC-RS (Porto Alegre), cursou pós-graduação em Artes Visuais Teoria e Praxis (PUC-RS); é mestranda em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, sob orientação da prof. Lucia Santaella. Participa do Conselho do Projeto Lygia Pape. Faz colaborações para a revista Bravo!, caderno cultural Mais! da Folha de S. Paulo e caderno cultural (Caderno 2) do jornal “O Estado de S. Paulo”.
Radicada em São Paulo desde 1986, a partir dessa data e até abril de 2004 trabalhou no jornal "O Estado de S. Paulo", realizando coberturas internacionais tais como várias edições da Documenta de Kassel (Alemanha) e Bienal de Veneza (Itália), além de mostras como Sculpture Projects (Münster, Alemanha), ARCO (Madri, Espanha), Art from Brazil in New York (EUA), Ultramodern (Washington, EUA) e Trienal de Yokohama (Japão). Representou a América Latina no encontro promovido pelo governo japonês com a crítica internacional (Internacional Artistic Writers Encounter, Tóquio, setembro de 2001).
Organizou a exposição individual de Regina Silveira (“Grafias”), que ocupou todo o primeiro andar do Masp (1996) e as coletivas "Território Expandido" I, II e III (Sesc-Pompéia,1999, 2000 e 2001), evento paralelo à entrega do Prêmio Multicultural Estadão. Fez coordenação curatorial, ao lado de Fernando Cochiaralle e Daniela Bousso, do primeiro Rumos Visuais Itaú Cultural (1999-2000), programa de mapeamento nacional de novos artistas. Realizou a mostra itinerante "Arte Política: Isso são Outros 500" (Itaú Cultural, São Paulo; Fundação Joaquim Nabuco, Recife; Dragão do Mar, Fortaleza, 2000). Curadora da mostra de arte digital "Sem Fronteiras", que inaugurou o Santander Cultural, em Porto Alegre, em agosto de 2001. Curadora adjunta da mostra “Por que Duchamp?” (Paço das Artes, São Paulo,1999). Curadora da individual de Elida Tessler (“Vasos Comunicantes”) na Pinacoteca do Estado de São Paulo (maio-junho de 2003) e da individual de Alex Flemming no Paço Imperial do Rio de Janeiro (dezembro 2003-fevereiro de 2004). Fez a curadoria da coletiva “Pintura Reencarnada” (maio-julho de 2004, Paço das Artes, São Paulo, SP) e da mostra monográfica “A Mais Completa Tradução”, sobre o escultor Victor Brecheret, para o Museu de Arte Moderna de São Paulo (novembro de 2004- janeiro de 2005). Organizou a coletiva “Trajetória/Trajetórias” (Gabinete de Arte Raquel Arnaud, maio de 2005).
Organizou e escreveu dois textos para o livro "Regina Silveira: Cartografias da Sombra" (co-edição Edusp-Fapesp, 1996). Participou com dois textos no livro “Mídia-arte: fomento e desdobramentos (Instituto Sergio Motta, 2003) e com um texto no livro “Marcantonio Vilaça” (ed. Cosac&Naify, 2001). Criou o projeto editorial e foi editora do Caderno T, publicação sobre política cultural do Instituto Takano, encartada mensalmente na revista Bravo de novembro de 2000 a maio de 2002. Fez crítica de artes visuais para a revista Veja (1988-90). Participou de inúmeros júris de salões de arte, inclusive do júri nacional da 20a Bienal de São Paulo (1989). Proferiu inúmeras palestras em diversas capitais brasileiras e, inclusive, na Haus der Kulturen der Welt (Berlim, Alemanha, 1993). Foi palestrante do Seminário Arte/Estado, promovido pela Funarte (Rio) em 2003 para discutir novos rumos para as artes visuais no Brasil, com texto transcrito no livro “Arte/Estado” (Funarte, 2004).