Agnaldo Farias
Agnaldo Farias é Professor Doutor da FAU-USP — Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.
Atualmente é Curador-Chefe do MON-Museu Oscar Niemeyer em Curitiba e curador da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – Anozero’19, em Portugal.
Foi também Curador-Chefe no Instituto Tomie Ohtake (2001-2016), Curador-Geral do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998/2000) e Curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990/1992).
Crítico de Arte e Curador. Realizou curadorias, entre outras instituições, para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil, Centro Cultural Dragão do Mar, de Fortaleza, Museu Oscar Niemeyer, de Curitiba, Museu de Arte do Rio Grande do Sul – MARGS , e para a Fundação Bienal de São Paulo. Nesta última participou da 16ª e 17ª edições da Bienal de São Paulo, em 1981 e 1983, na seção de cinema da equipe do curador-geral Walter Zanini (1925-2013). Também na Bienal de São Paulo foi o curador da representação brasileira de sua 25a. edição (1992). Curador Adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996). Volta a Bienal de São Paulo em sua 29° edição em 2010 à convite de Moacir dos Anjos. Indicam como representante brasileiro da 54ª Bienal de Veneza, em 2011, o artista Artur Barrio (1945). Foi também curador-adjunto da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995). Atuou como assessor de artes plásticas da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo durante o secretariado de Ricardo Ohtake. Nesse período, também participou como coordenador e curador na primeira mostra Arte/Cidade (Cidade sem Janelas), em 1994, projeto esse idealizado e conduzido pelo filósofo Nelson Brissac Peixoto.
Publica regularmente artigos e críticas em alguns dos principais jornais e revistas nacionais e é correspondente da revista de arte espanhola “Artecontexto”.
Autor dos livros “As Naturezas do Artifício”, sobre a obra de Amélia Toledo (São Paulo: Editora W11, 2004); “Daniel Senise - The piano factory”. Rio de Janeiro: Andréa Jacobsen, 2003, livro indicado para o Prêmio Jabuti 2004, na categoria “Livro de Arte”; “Arte brasileira hoje”. São Paulo, Publifolha, 2002; “La arquitectura de Ruy Ohtake”. Madrid, Celeste, 1997. Foi editor e organizador do livro “Bienal 50 anos”. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 2002.
Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Braz Cubas (1980), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1990) e doutorado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1997).