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Arthur Coleman Danto

Arthur Coleman Danto

Arthur Danto e sua esposa Barbara Westman em seu apartamento em Nova York. Foto de Virgínia H.A. Aita

 

Arthur Danto é Professor Emérito de Filosofia na Universidade de Colúmbia, crítico de arte do jornal The Nation desde 1984, e autor de muitos livros e artigos sobre arte e filosofia. Depois de uma notável carreira como filósofo analítico e de numerosos livros, tais como Analytical Philosophy of Action, Nietzsche as Philosopher, Mysticism and Morality, Narration and Knowledge etc, além da atuação como presidente tanto da American Philosophical Association e quanto da American Society for Aesthetics, voltou-se para a arte e escreveu The Transfiguration of the Commonplace, em 1981 (A Transfiguração do Lugar-Comum, publicado no Brasil em 2005, pela editora CosacNaify), sua obra mais filosófica e sistemática dedicada à arte.

Não apenas sua experiência como artista em meio ao movimento expressionista abstrato na década de 1950, como também a “revelação” provocada pela Brillo Box de Warhol nos anos setenta e sua proclamação do fim da arte, ecoando o historicismo de Hegel, foram cruciais para sua guinada para a crítica de arte. Sua coletânea de textos críticos sobre arte, Encounters and Reflections: Art in the Historical Present, ganhou, em 1990, o prêmio de crítica do Nacional Book Critics Circle. Suas mais polêmicas teses sobre o fim da arte e sobre a arte (e a crítica) pós-histórica são analisadas nos livros After the End of Art, publicado em 1997 [Após o fim da arte, lançado no Brasil pela Odysseus/Edusp, em 2006], seguido por Beyond the Brillo Box, Philosophizing Art, The Madonna of the Future, The Abuse of Beauty e, mais recentemente, Unnatural Wonders (2005). Danto escreve regularmente para o The Nation e para vários outros periódicos. Vive em Nova York com sua esposa, a artista plástica Barbara Westman.

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