Exposição Centro de Arquitetura e Urbanismo

Centro de Arquitetura e Urbanismo

Jean-Nouvel, A Prefeitura do Rio de Janeiro, através do Centro de Arquitetura e Urbanismo, CAU, e da Secretaria Municipal de Urbanismo, SMU, com a parceria da Associação de Amigos do Casarão Jacobina, organizou a exposição Jean Nouvel, (inauguração em 10/09/03) foi exibida entre 11 de setembro e 09 de dezembro de 2003.

O projeto da exposição Jean Nouvel , coordenado pela curadora e diretora Ana Borelli, foi desenvolvido em parceria com o AJN (Ateliers Jean Nouvel) e procurou apresentar ao público carioca os projetos mais expressivos do arquiteto francês. Enfatizando a temática dos museus e centros de arte e cultura foram selecionados os seguintes projetos: Museu do Quai Branly (Paris, França), Museu Reina Sofia - Anexo (Madri, Espanha), Museu da Evolução Humana de Burgos (Espanha), Carnegie Science Center - (Pittsburgh, EUA), Museu de Arte e História (Genebra), LACMA (Los Angeles, EUA), Temporary Guggenheim (Odaiba,Tóquio, Japão), Museu Ho-Am de Arte Moderna (Seul, Coréia do Sul), Cidade das Artes – Futuro Museu Guggenheim (Rio de Janeiro), Museu Gallo-Romain (Périgueux, França), Museu da Publicidade (palácio do Louvre,Paris, França), Centro de Cultura e Convenções (Lucerna, Suiça), Fundação Cartier para Arte Contemporânea (Paris, França), Instituto do Mundo Árabe (Paris, França).

A mostra também incluiu exposições internacionais tais como: Exposição "Brazil Body and Soul" (Museu Guggenheim de Nova York, EUA, 2002), Exposição "Medida Desmedida" (Cidade da Ciência e Indústria, Paris, França,1995), Exposição "Anos 50" (Centro Georges Pompidou, Paris, França,1988), Exposição "Egito Egito" (Instituto do Mundo Árabe, Paris, França, 1989), Exposição Universal 2000 – Futuro do Trabalho" (Hannover, Alemanha) e Exposição "Mutações" (Bordeaux, França, 2001).

A exposição foi produzida com exclusividade para a Cidade do Rio de Janeiro e apresentou, desde projetos realizados como não-realizados, incluindo as exposições acima mencionadas, com grande destaque para a apresentação do projeto desenvolvido pela AJN para o Museu Guggenheim do Rio de Janeiro: Cidade das Artes – Futuro Museu Guggenheim. Em vídeo exibido especialmente para essa exposição, o arquiteto pode apresentar o projeto para o Rio de Janeiro em detalhes, casando imagens e texto de entrevista exclusiva. Portanto a obra de Jean Nouvel foi apresentada através de seus principais projetos, premiações internacionais e exposições realizadas no exterior.

Para a exposição Jean Nouvel foram utilizados equipamentos de alta tecnologia e projeções em multimídia (exibição de vídeos e imagens em power-point), que ofereceram ao público melhor compreensão dos conceitos e detalhes de cada projeto em particular. Optou-se em projeções especiais em 3D (imagens de alta definição) que foram impressas sobre painéis situados nos pisos das salas de exibição e adaptados ao espaço do Centro de Arquitetura. A iluminação desses painéis teve importância significativa para realçar as imagens e apresentar cada um dos projetos. Outros recursos utilizados para a apresentação dos projetos foram plantas, maquetes e textos que apresentavam a tipologia arquitetônica dos trabalhos apresentados.

O CAU publicou um livro/catálogo referente à obra de Jean Nouvel, no formato de 18cm x 24cm lançado na ocasião da exposição, incluindo textos e imagens de todos os projetos e exposições apresentados na exposição. Este catálogo pode ser adquirido no CAU e na livraria do Instituto Pereira Passos.

Para a realização da exposição, além do contato direto com o AJN, é importante frisar o apoio do Consulado Geral da França no Rio de Janeiro.

A exposição tem como objetivo exibir 10 projetos que representam o processo artístico do arquiteto francês, reconhecido internacionalmente pelo projeto da Biblioteca Nacional da França, em suas diversas fases; desde a criação à realização de suas obras. Através de 32 caixas luminosas, os projetos são apresentados de maneira instigante, expressando uma grande variedade de temas, escalas, contextos e concepções, indicando um vasto escopo arquitetônico e artístico que inclui elementos do design, da arquitetura, da paisagem e do planejamento urbano.

Pode-se deparar com projetos de grande porte, tais como a Biblioteca Nacional da França, o Velódromo e a Piscina Olímpicos de Berlim, a Fábrica Aplix (Nantes-França), o projeto da Fundação Pinault para Arte Contemporânea (França),o Centro Cultural da Galícia (projeto não realizado); e também com projetos de médio e pequeno porte, tais como a Mediateca de Vénissieux, na França, o Centro de Conferências Usinor-Sacilor (França), o supermercado M-Preis, a Villa One (residência/França) e a instalação Kolonihavehus, em Copenhague (Dinamarca).

Sobre Dominique Perrault

Dominique Perrault nasceu em 1953 em Clemont-Ferrand e atualmente trabalha em Paris. Obtém o diploma de arquiteto em 1978 e em 1979 o certificado de Estudos Superiores em Urbanismo da Ecole Nationale de Ponts et Chaussées, e, em 1980, o diploma de Estudos Aprofundados em História, pela Ecole des Hautes Études en Sciences Sociales.

Cria seu escritório em Paris no ano de 1981. Dois de seus projetos, realizados na França, lhe asseguram, então, sua reputação no nível nacional: a Escola Superior de Engenheiros – ESIEE -, em Marne-la-Vallée e o Hotel Industrial Berlier, em Paris, que foi objeto de vários prêmios internacionais.

Em 1989 ele ganha o concurso internacional da Biblioteca Nacional da França e em 1992, participa do concurso internacional para a construção do Velódromo e Piscina Olímpicos em Berlim. Nessa ocasião, ele abre um escritório naquela cidade. Estes dois projetos lhe asseguram, desta vez, reputação internacional. Em 1996, ganha o concurso internacional para a extensão da Corte de Justiça das Comunidades Européias em Luxemburgo, onde cria, em 2000, um novo escritório. Posteriormente, em 2002, Dominique Perrault abre mais dois escritórios: um em Barcelona e outro em Baltimore, nos Estados Unidos.

"Paisagens da mobilidade arquitetura Francesa Contemporânea Esta exposição itinerante foi organizada e promovida pela AFAA (Associação Francesa de Ação Artística), juntamente com o Departamento de Arquitetura e Patrimônio do Ministério da Cultura e da Comunicação da França, com a colaboração dos ministérios franceses de Relações Exteriores, Infra-Estrutura, Transportes e Habitação, além da AFEX (Arquitetos Franceses no Exterior) e da empresa USINOR.

Definitivamente contemporânea, a exposição apresenta 24 projetos e realizações de arquitetos franceses, concebidos ou terminados em 2000, que oferecem o mais recente panorama da arquitetura francesa. Este painel variado possibilita trazer ao conhecimento do público brasileiro um conjunto de obras arrojadas, incluindo renomados arquitetos franceses como Jean Nouvel e Dominique Perrault, bem como equipes de arquitetos mais jovens. Os vinte e quatro projetos são apresentados através de módulos luminosos, contendo textos e imagens fotográficas.

Tendo como perspectiva dominante ressaltar uma "arquitetura do entorno", a exposição tem seu foco em uma reflexão sobre o movimento e a dinâmica do corpo, que possibilita abordagens alternativas de apropriação do espaço, em detrimento de uma arquitetura que se pretende dinâmica simplesmente a partir da utilização de aparatos técnicos avançados.

"Penso Cidade Esta exposição foi concebida para possibilitar uma reflexão sobre a cidade do Rio de Janeiro, a partir da exibição de projetos desenvolvidos por 19 escritórios privados de arquitetura e pelo Instituo Municipal de Urbanismo Perreira Passos. As equipes tiveram total liberdade para criar e apresentar idéias, projetos e mesmo provocações sobre os rumos, acertos, desacertos e possibilidades que a cidade apresenta, tendo escolhido uma determinada área de intervenção (um ou mais bairros, uma região ou mesmo toda a cidade). Essa exposição, que foi exibida entre 9 de outubro e 15 de dezembro de 2002, resultou em uma experiência múltipla, surpreendente e polêmica. Ao integrar recursos mulltimídia, entre os quais um vídeo com depoimentos de arquitetos e urbanistas, além de um catálogo bilíngue (português/inglês), acompanhado de um CD-ROM, a exposição enriqueceu os conteúdos apresentados. O êxito dessa exposição levou à decisão de torná-la anual.

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"Porto do Rio Essa exposição multimídia, exibida entre 18 de dezembro de 2001 e 17 de fevereiro de 2002, apresentou um vasto acervo de projetos, idéias, documentos e imagens sobre a revitalização de portos e áreas adjacentes em todo o mundo, e, em especial, no Rio de Janeiro. Em consonância com o objetivo estratégico da Prefeitura de revitalizar a zona portuária da cidade, foi exibido o projeto mais recente para a região do Porto do Rio, desenvolvido pelo Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. Para enriquecer esse tema, foram selecionados oito projetos criados, ao longo de décadas, especialmente para a área do Porto do Rio, como tentativas e propostas possíveis para alcançar a revitalização pretendida. Além desses, foram apresentados projetos exitosos realizados em metrópoles como Boston, Lisboa e Gênova. Há um catálogo referente à exposição disponível ao público interessado.

"O Art Déco no Rio de Janeiro Estilo da modernização visual do Rio de Janeiro, o art déco é apresentado nesta exposição em obras e projetos de arquitetura e urbanismo que participaram do processo de renovação da imagem da cidade entre os anos de 1920 e 1940.

"Uma homenagem a Oscar Niemeyer. Exposição de painéis fotográficos e maquetes

dos recentes projetos do arquiteto carioca. Foi realizada uma conferência e editado um catálogo com textos de Oscar Niemeyer.

"Le Corbusier - Rio de Janeiro 1929/936". Organizada sob os auspícios da UNESCO e

com o apoio da Fondation Le Corbusier de Paris, a mostra foi composta por documentos originais de várias instituições a exemplo dos painéis que ilustraram as conferências que o mestre da arquitetura moderna proferiu em suas visitas ao Rio de Janeiro, bem como os projetos urbanísticos para Paris, Argélia e Rio de Janeiro. Na ocasião foram editados um catálogo e um CD-Rom.

Jorge Machado Moreira. Exposição sobre a obra de Jorge Machado Moreira.

Pertencente a primeira geração de arquitetos modernos brasileiros, participou da equipe responsável pelo projeto e construção do Ministério da Educação, coordenada por Lúcio Costa, foi autor do plano urbanístico e das edificações que compõem a Cidade Universitária. Estão presentes na mostra desenhos originais do arquiteto e fotos realizadas na época da construção de seus edifícios. Foi editado um catálogo da exposição com textos críticos.

"Piranesi - Ruínas e Fantasias". Exposição com 70 gravuras, selecionadas para esta

mostra, pertencentes à Seção de Iconografia da Biblioteca Nacional, que possui 1600 pranchas em 29 volumes, trazidos da Real Biblioteca de Lisboa por D. JoãoVI, quando da sua vinda para o Brasil, em 1808.