Como sustentar os atos de intervenção dos artistas para que eles não se transformem em gestos nos rituais institucionalizados da cultura contemporânea? Vinicius Spricigo, em “Contribuições para uma reflexão crítica sobre a Bienal de São Paulo no contexto da globalização cultural” situa algumas das mais importantes iniciativas curatoriais nas últimas edições da Bienal de São Paulo, bem como a intencionalidade de suas propostas, mantendo como guia de argumento o trabalho de Hélio Oiticica e os limites e possibilidades de interrelação trabalho de arte e instituições museológicas. Como questiona Guy Brett, “deve a instituição adaptar-se às demandas da arte de Oiticica, ou seu trabalho deve ser adaptado à instituição?”