Graziela Kunsch
Graziela Kunsch (São Paulo, 1979) é artista, editora, crítica, curadora e professora. Seus projetos frequentemente implicam em um alargamento do chamado “público da arte”, relacionando-se com contextos políticos e sociais. Participou como artista da Bienal de São Paulo em duas edições - 29ª Bienal (2010) e 31ª Bienal (2014). Mestre em Cinema pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, com o Projeto Mutirão. Editora da revista Urbânia, cujo quinto número é focado em educação. Co-organizadora do projeto Arte e esfera pública. Entre 2001 e 2003 abriu a casa onde morava como residência pública (Casa da Grazi), abrigando exposições e coletivos de diferentes cidades brasileiras, formando uma rede de trabalho e de amizade. Desde então abre sua biblioteca pessoal para uso público, tanto agendando visitas a sua casa como levando recortes temáticos desta biblioteca para as suas exposições. Em 2010 foi curadora do evento Esboço para novas culturas: projetos de cidades em debate (Programa Cultura e Pensamento) e participou da 29a Bienal de São Paulo. Foi artista residente no ateliê da FAAP na Cité des Arts, em Paris, e no projeto The Grand Domestic Revolution, Casco, em Utrecht, entre outros espaços. Membro dos coletivos A.N.T.I. cinema, Núcleo Performático Subterrânea, rejeitados e Usina. Desde 2007 orienta a produção de relatos críticos do Fórum Permanente, tendo organizado o livro "Relatos críticos: seminários da 27a Bienal de São Paulo" com Ana Letícia Fialho (Fórum Permanente e Editora Hedra, 2011). Atualmente é doutoranda em Meios e Processos Audiovisuais na ECA-USP e membro do grupo História da Experimentação no Cinema e na Crítica, com pesquisa que aproxima cinema e performance. Responsável pela formação de público no projeto Vila Itororó Canteiro Aberto, da Prefeitura de São Paulo. Recentemente foi professora convidada no curso de pós-graduação “Critical Habitats” do Royal Institute of Art de Estocolmo, Suécia.