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Editorial da Sete


Após meses de percalços e indefinições, a Número está de volta com esta Sete. Essa edição traz algumas mudanças sensíveis, como um aumento de páginas (32 contra as 28 anteriores); mas talvez as novidades mais relevantes não sejam tão visíveis, de ordem mais estrutural. Durante este período, ocorreu um intenso trabalho nos “bastidores”, no sentido de se buscar ampliar a estrutura de suporte da publicação. A segunda renovação do apoio do Fundo de Cultura e Extensão Universitária junto à USP e a manutenção do suporte institucional do Centro Universitário Maria Antonia foram determinantes para a continuidade de nosso projeto editorial.

A partir do incentivo e do envolvimento pessoal do Prof. Lorenzo Mammì, a Número passa a contar com o apoio do Centro Cultural São Paulo – que viabilizou a impressão da revista, por meio dos serviços de sua gráfica - e da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Ficam aqui registrados nossos agradecimentos ao Lorenzo, que está deixando a diretoria do Ceuma, bem como à Tânia Rivitti, que sempre apoiou incondicionalmente nossa empreitada. Assim como às citadas instituições, nas pessoas de Celso Curi e Marcelo Araújo, respectivamente, torcendo para que essas parcerias continuem rendendo frutos e permitindo que esta publicação siga adiante.

Iniciamos também uma colaboração com o Fórum Permanente que permitirá que o conteúdo da revista alcance leitores que não têm acesso aos exemplares impressos. A Número passa a ter, finalmente, uma versão eletrônica (www.revistanumero.org) onde poderão ser lidos textos desta e de edições anteriores, bem como material inédito. Agradecemos a Martin Grossmann, Paula Braga e Durval Lara por terem tornado isso possível.

Esta edição contou ainda, desde o início e ao longo de todo o processo de sua realização, com o envolvimento e o profissionalismo de nossa nova produtora Danielle Rocha, que é em grande parte responsável por este exemplar ter sido impresso e chegado às suas mãos. Agradecemos a ela seu empenho.

 

Sobre a Sete propriamente dita:

Partindo da constatação de que parcela significativa da produção artística atual pauta-se pela referência imediata ao real, esta edição dedica-se ao exercício de lançar luz sobre possíveis relações e embates percebidos na equação arte e real. Ao escolher esse tema, compreendendo o real em seu sentido mais prosaico, a Número Sete tem em seu horizonte a investigação de tais relações, sob abordagens e perspectivas diversas, sem a pretensão de esgotá-las. De modo geral, a edição apresenta textos sobre procedimentos artísticos que se aproximam de documentações, artigos que analisam o retorno a certos esquemas representativos, além de reflexões sobre possibilidades de inserção e transformações no tecido do real.

Para tal, contamos com textos dos colaboradores Bruno Zeni, Paula Alzugaray e Rodnei Nascimento, ao lado de artigos escritos pelo corpo editorial da revista.

O projeto gráfico da Sete foi desenvolvido pelo artista mexicano Erick Beltrán, que também é autor da intervenção artística desta Número, constituída de imagens recolhidas na mídia impressa brasileira e distribuídas ao longo da publicação. Em função disso optou-se por não incluir outras imagens acompanhando os textos.

Faz parte ainda do conteúdo que gostaríamos de colocar em discussão para pensarmos as imbricações entre a arte e o real, o vídeo XXX, realizado por Chico Linares e Melina X, que se encontra disponível para download em nosso site.

Ao contrário das  Números anteriores, coordenadas habitualmente por uma dupla de editores, obedecendo a um sistema rotativo, a Sete foi toda realizada coletivamente, das discussões de temas e pautas à leitura e revisão dos textos. A experiência foi boa, e o resultado está aí.