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Exposições: "Meio Século de Arte Brasileira"; "Africa Africans" (pelos respectivos curadores Agnaldo Farias e Emanoel Araújo)

Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017

Ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão"

As artes visuais brasileiras dos anos 50 ao início deste século e a arte africana contemporânea serão os temas do quinto encontro dedicado a exposições do ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão". No evento, o crítico, curador e professor Agnaldo Farias, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, falará sobre o projeto Meio Século de Arte Brasileira, realizado pelo Instituto Tomie Ohtake em 2006 e 2007. Já a exposição “Africa Africans”, produzida pelo Museu Afro em 2015, será comentada pelo artista e curador Emanoel Araújo, que também é o diretor do museu.

A programação do ciclo consiste em quatro etapas que pretendem fornecer um panorama crítico, atual e histórico da formação de uma estrutura cultural na cidade de São Paulo, pelo ponto de vista da gestão cultural em instituições e terá como foco

 

  1. as relações entre arte, cultura e política,
  2. o perfil de instituições culturais que fazem diferença na estrutura cultural de uma cidade como São Paulo,
  3. a contribuição de certos gestores culturais na consolidação de um campo cultural no Brasil e
  4. o papel das exposições na representação cultural de um Brasil contemporâneo.
Por meio de uma dinâmica discursiva e reflexiva em interação direta com importantes equipamentos culturais da cidade e seus principais agentes, a programação  pretende assim oferecer um amplo e crítico panorama da situação da cultura no Brasil pelo viés da gestão cultural em instituições e organismos de representação cultural.

Esta  atividade dá continuidade ao ciclo com o retrospecto da carreira de Ricardo Ohtake como dirigente cultural na cidade de São Paulo. Ela corresponde a uma trajetória de vida dedicada às artes e à cultura, iniciada no Departamento de Informação e Documentação Artísticas (IDART) da Secretaria Municipal de Cultural no final da década de 1970, quando Ricardo Ohtake liderou o projeto de organização do Centro Cultural São Paulo (CCSP), sendo seu primeiro diretor. De lá para cá, foi Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e diretor do do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira. Atualmente dirige o Instituto Tomie Ohtake.

Expositores

Agnaldo Farias

Emanoel Araújo

Coordenador

Ricardo Ohtake

Organização