Exposições: "1ª Exposição Nacional de Arte Concreta"; "1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta" (por João Bandeira)
Ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão"
A segunda metade do século 20 presenciou dois dos mais importantes movimentos das artes visuais e da poesia do país: o concretismo e o neoconcretismo. A origem comum teve início na 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, em dezembro de 1956, em São Paulo, repetida no Rio de Janeiro em fevereiro de 1957. A dissidência neoconcreta se consolidou em 1959, na 1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta, no Rio de Janeiro.
As duas exposições serão o tema do sexto encontro sobre mostras de artes visuais que marcaram o panorama artístico brasileiro a partir dos anos 50. Para falar sobre as duas exposições, estará presente o crítico de arte, curador, poeta e músico João Bandeira, atual coordenador do Espaço das Artes da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP.
A programação do ciclo consiste em quatro etapas que pretendem fornecer um panorama crítico, atual e histórico da formação de uma estrutura cultural na cidade de São Paulo, pelo ponto de vista da gestão cultural em instituições e terá como foco
- as relações entre arte, cultura e política,
- o perfil de instituições culturais que fazem diferença na estrutura cultural de uma cidade como São Paulo,
- a contribuição de certos gestores culturais na consolidação de um campo cultural no Brasil e
- o papel das exposições na representação cultural de um Brasil contemporâneo.
Esta atividade dá continuidade ao ciclo com o retrospecto da carreira de Ricardo Ohtake como dirigente cultural na cidade de São Paulo. Ela corresponde a uma trajetória de vida dedicada às artes e à cultura, iniciada no Departamento de Informação e Documentação Artísticas (IDART) da Secretaria Municipal de Cultural no final da década de 1970, quando Ricardo Ohtake liderou o projeto de organização do Centro Cultural São Paulo (CCSP), sendo seu primeiro diretor. De lá para cá, foi Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e diretor do do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira. Atualmente dirige o Instituto Tomie Ohtake.
Expositor
Coordenador