Dirigentes Culturais: Paulo Herkenhoff e Carlos Augusto Calil
Ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão"
O Pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, receberá o terceiro encontro da série Dirigentes Culturais. Paulo Herkenhoff, crítico de arte e ex-diretor cultural do Museu de Arte do Rio (MAR), e Carlos Augusto Calil, ex-secretário de Cultura do município de São Paulo e que já dirigiu diversas instituições, apresentarão suas experiências na área cultural.
Além ter sido diretor do MAR, onde também foi curador chefe entre 1985 e 1999, Paulo Herkenhoff foi diretor do Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro (2003-2006), curador adjunto no departamento de pintura e escultura do Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMA (1999-2002).
Cineasta, crítico e ensaísta, Carlos Augusto Calil foi diretor da Embrafilme de 1979 a 1986, organizou a Cinemateca em 1987 junto com Paulo Emílio Salles Gomes e, em 2005, assumiu a Secretaria da Cultura da Prefeitura Municipal de São Paulo, cargo que ocupou por oito anos.
A programação do ciclo consiste em quatro etapas que pretendem fornecer um panorama crítico, atual e histórico da formação de uma estrutura cultural na cidade de São Paulo, pelo ponto de vista da gestão cultural em instituições e terá como foco
1) as relações entre arte, cultura e política,
2) o perfil de instituições culturais que fazem diferença na estrutura cultural de uma cidade como São Paulo,
3) a contribuição de certos gestores culturais na consolidação de um campo cultural no Brasil e
4) o papel das exposições na representação cultural de um Brasil contemporâneo.
Por meio de uma dinâmica discursiva e reflexiva em interação direta com importantes equipamentos culturais da cidade e seus principais agentes, a programação pretende assim oferecer um amplo e crítico panorama da situação da cultura no Brasil pelo viés da gestão cultural em instituições e organismos de representação cultural.
Esta atividade dá continuidade ao ciclo com o retrospecto da carreira de Ricardo Ohtake como dirigente cultural na cidade de São Paulo. Ela corresponde a uma trajetória de vida dedicada às artes e à cultura, iniciada no Departamento de Informação e Documentação Artísticas (IDART) da Secretaria Municipal de Cultural no final da década de 1970, quando Ricardo Ohtake liderou o projeto de organização do Centro Cultural São Paulo (CCSP), sendo seu primeiro diretor. De lá para cá, foi Secretário da Cultura do Estado de São Paulo, Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e diretor do do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira. Atualmente dirige o Instituto Tomie Ohtake.
Expositores
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