Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência: Catedrático Ricardo Ohtake – 2017
Introdução
A Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência é fruto do esforço do IEA de inserir na Universidade um novo e mais profundo olhar para a arte e a cultura.
Criada em 2015 e lançada oficialmente em fevereiro de 2016, tem como titular atual o arquiteto Ricardo Ohtake, presidente do Instituto Tomie Ohtake. Seu antecessor foi Sérgio Paulo Rouanet, diplomata e ensaísta, ex-secretário nacional de Cultura e autor do projeto da lei de incentivo à cultura que leva o seu nome. O coordenador acadêmico é Martin Grossmann, ex-diretor do IEA e professor da Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP.
Projeto do IEA em parceria com o Instituto Itaú Cultural, a Cátedra Olavo Setubal é um espaço para discutir e promover atividades voltadas ao universo das artes com foco na gestão cultural. Seu objetivo é fomentar reflexões interdisciplinares sobre temas acadêmicos, artístico-culturais e sociais nos âmbitos regional e global.
Registro em vídeo das atividades realizadas:
Posse Ricardo Ohtake na Cátedra Olavo Setubal de Arte Cultura e Ciência
Cerimônia de posse de Ricardo Ohtake como titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência. Ohtake, com notória experiência como formulador e implantador de políticas públicas para a cultura e como gestor de instituições culturais, substitui no cargo o embaixador Sergio Paulo Rouanet, primeiro titular.
Arte & Política: Um Retrospecto da Carreira de Ricardo Ohtake
A atividade inaugural do ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão" fez um retrospecto da carreira de Ricardo Ohtake como dirigente cultural na cidade de São Paulo. Os convidados lembraram a trajetória de vida dedicada às artes e à cultura, iniciada no Departamento de Informação e Documentação Artísticas (IDART) da Secretaria Municipal de Cultural no final da década de 1970, quando Ricardo Ohtake liderou o projeto de organização do Centro Cultural São Paulo (CCSP), sendo seu primeiro diretor. De lá para cá, foi secretário da Cultura do Estado de São Paulo, secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo e diretor do Museu da Imagem e do Som e da Cinemateca Brasileira. Atualmente, dirige o Instituto Tomie Ohtake.
Instituições Culturais I: Museu Afro Brasil e Sesc-São Paulo
Na segunda atividade do ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão", Danilo Santos de Miranda, diretor regional do SESC-SP, e Emanoel Araujo, que dirige o Museu Afro Brasil, foram os personagens centrais de encontro que discutiu as contribuições das instituições culturais na formação e desenvolvimento de São Paulo.
Instituições Culturais II: Masp, Bienal e Itaú Cultural
Neste encontro, Heitor Martins, diretor-presidente do Masp, e Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, falaram sobre o papel da cultura na formação e desenvolvimento de São Paulo, a partir da perspectiva das instituições que dirigem. Longe de ter apenas um caráter educativo, a cultura assumiu na capital importante função na economia e na formação da identidade paulistana.
Dirigentes Culturais I: Ariano Suassuna e Walter Zanini (respectivamente por Antonio Nóbrega e Regina Silveira)
Com um olhar voltado a importantes dirigentes culturais do pós-guerra, este encontro teve o músico pernambucano Antônio Nóbrega e a artista plástica Regina Silveira. Nóbrega discorreu sobre o perfil de Ariano Suassuna como gestor cultural, enquanto Regina falou sobre Walter Zanini, primeiro diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP.
Dirigentes Culturais II: Paulo Emílio Salles Gomes (por Ismail Xavier)
O trabalho e a vida de Paulo Emílio Salles Gomes, fundador da Cinemateca Brasileira, foram apresentados pelo teórico e professor de cinema brasileiro Ismail Xavier. Paulo Emílio foi professor da USP, onde lecionou sobre cinema brasileiro. Ele também organizou o Clube de Cinema em 1940, que foi proibido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do Estado Novo. Em 1946, abriu um segundo Clube de Cinema de São Paulo, cujo acervo de filmes originou a Cinemateca Brasileira.
Dirigentes Culturais III: Paulo Herkenhoff e Carlos Augusto Calil
As carreiras singulares de Paulo Herkenhoff , fortemente marcada pela atividade curatorial, e a de Carlos Augusto Calil, caracterizada pela empenho em reestruturar instituições públicas de cultura, foram o tema do seminário Dirigentes Culturais 3: Dos anos 50 à Atualidade, ocorrido no prédio da Fundação Bienal de São Paulo, no Parque Ibirapuera, em São Paulo, no dia 10 de outubro. Foi o sexto encontro do ciclo Cultura, Institucionalidade e Gestão, organizado pela Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência, parceria do IEA com o Itaú Cultural. A moderação dos seminários é de Ricardo Ohtake, diretor do Instituto Tomie Ohtake e titular da cátedra.
Dirigentes Culturais IV: Martin Grossmann
Martin Grossmann, coordenador acadêmico da Cátedra Olavo Setubal e ex-diretor do IEA, falou de suas experiências como gestor cultural, principalmente do período em que dirigiu o Centro Cultural São Paulo (CCSP) e de quando foi vice-diretor do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP. A conferência fez parte do ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão", organizado pela Cátedra.
Dirigentes Culturais V: Justo Werlang
A experiência de Justo Werlang como gestor cultural foi apresentada na Pina_ . Werlang falou de sua vivência como diretor-presidente da Fundação Iberê Camargo e da criação da Bienal do Mercosul.
Dirigentes Culturais VI - Sérgio Milliet & Nelson Brissac
A vida de Sérgio Milliet, um dos principais articuladores da formação do Museu de Arte Moderna de São Paulo, foi comentada neste evento por Lisbeth Rebollo Gonçalves, socióloga e atual presidente da Associação Internacional de Críticos de Arte (Aica)O outro conferencistas foi o filósofo Nelson Brissac, que falou sobre sua trajetória na área, incluindo o projeto Arte/Cidade.
Exposições I: Do Figurativismo ao Abstracionismo e Bienais - Agnaldo Farias
O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, crítico de arte e curador Agnaldo Farias comentou a exposição “Do Figurativismo ao Abstracionismo”, que marcou a inauguração do Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo. Ele também tratou das bienais.
Exposições II: "A Mão do Povo Brasileiro" (MASP, 1969) - Ana Maria Belluzzo
Em 1968, dezenove anos depois da sua criação, o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, o Masp, se transferiu para sua mais conhecida e atual sede, no centro da Avenida Paulista. Cerca de mil objetos que representavam a rica cultura material brasileira fizeram parte da exposição "A Mão do Povo Brasileiro". A mostra inaugural da icônica casa do Masp foi comentada pela historiadora de arte e ex-curadora do Museu de Arte de Moderna (MAM), Ana Maria Belluzzo.
Exposições III: "Do Corpo à Terra", "Domingos de Criação" e "Como Vai Você, Geração 80?"
Este encontro relembrou três eventos artísticos que marcaram os anos 70 e 80 no Brasil: "Do Corpo à Terra", realizado em vários lugares de Belo Horizonte, MG, em 1970; "Domingos de Criação", que ocorreram de janeiro a julho de 1971 no Museu de Arte Moderna (MAM) no Rio de Janeiro; e a exposição "Como Vai Você, Geração 80?", sediada na Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio de Janeiro, em 1984. Quem falou sobre eles foram seus curadores, Frederico Morais e Marcus Lontra.
Exposições IV: "Meio Século de Arte Brasileira" e "Africa Africans" - Agnaldo Farias e Emanoel Araújo
As artes visuais brasileiras dos anos 50 ao início deste século e a arte africana contemporânea foram temas deste encontro do ciclo "Cultura, Institucionalidade e Gestão". O crítico, curador e professor Agnaldo Farias, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, debateu sobre o projeto Meio Século de Arte Brasileira, do Instituto Tomie Ohtake. Já o artista e curador Emanoel Araújo, diretor do Museu Afro Brasil, falou sobre a exposição "Africa Africans", produzida pelo museu que dirige em 2015.
Exposições V: "1ª Exposição Nacional de Arte Concreta" e "1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta - João Bandeira
O escritor, curador e crítico de arte João Bandeira comentou a 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta e a 1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta, no 6º evento sobre exposições culturais que marcaram a cena brasileira.
Notícias:
Posse Ricardo Ohtake - Cátedra Olavo Setubal de Arte Cultura e Ciência
Por por Rafael Borsanelli para o IEA/USP em 21/02/2017
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Por Sylvia Miguel para o IEA/USP em 27/03/2017
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Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
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Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Exposições: Do Figurativismo ao Abstracionismo e Bienais (por Agnaldo Farias)
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Exposições: Aula com Ricardo Ohtake e Martin Grossmann (aula somente para os alunos do curso de extensão universitária)
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Exposições: "A Mão do Povo Brasileiro" (por Ana Belluzzo)
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Exposições: "Do Corpo à Terra"; "Domingos de Criação"; "Como Vai Você, Geração 80?" (pelos respectivos curadores Frederico Moraes e Marcus Lontra)
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Exposições: "Meio Século de Arte Brasileira"; "Africa Africans" (pelos respectivos curadores Agnaldo Farias e Emanoel Araújo)
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Exposições: "1ª Exposição Nacional de Arte Concreta"; "1ª Exposição Nacional de Arte Neoconcreta" (por João Bandeira)
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Dirigentes Culturais: Sérgio Milliet (por Lisbeth Gonçalves) & Nelson Brissac
Por Sandra Sedini para o IEA/USP em 07/07/2017
Alunos da Cátedra Olavo Setubal lançam artigos sobre gestores culturais
No site do Itaú Cultural, publicado em 18/09/2019.