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Atividades Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência: Catedrática Conceição Evaristo 2022

Atividades Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência: Catedrática Conceição Evaristo 2022

Ana Maria Gonçalves Conceição Evaristo

Catedrático Paulo Sérgio Rouanet 2016Catedrático Ricardo Ohtake 2017
Catedrática Eliana Sousa e Silva 2018Catedráticos Paulo Herkenhoff e Helena Nader 2019Catedrático Néstor García Canclini 2020-21Catedrática Conceição Evaristo 2022-23Catedráticas
Arissana Pataxó, Francy Baniwa e Sandra Benites
site da Cátedra no IEA-USP

A “escrevivência” da escritora mineira objetiva promover uma educação literária mais ampla e inclusiva

Nascida em 29 de novembro de 1946, em Belo Horizonte (MG), de família simples, Conceição Evaristo se muda para o Rio de Janeiro em 1973, e gradua-se em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De lá em diante ela segue carreira no magistério, lecionando na rede pública fluminense. Fez mestrado em Literatura Brasileira pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro, concluído em 1996, com a dissertação Literatura Negra: Uma Poética de Nossa Afrobrasilidade, e doutorado em Literatura Comparada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com a tese Poemas Malungos, Cânticos Irmãos, de 2011, em que analisou a poesia dos afro-brasileiros Nei Lopes e Edimilson de Almeida Pereira e do angolano Agostinho Neto.

 

A autora já foi homenageada como Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti de 2015 e 2019, além de ser contemplada, em 2018, com o Prêmio de Literatura do Governo de Minas Gerais pelo conjunto de sua obra. A escritora será o sétimo nome a assumir a gestão da cátedra, e seu objetivo é lançar um novo e mais profundo olhar para a arte, a cultura e a ciência com enfoque na democratização do acesso à literatura.

Conceição Evaristo é a nova titular da Cátedra Olavo Setubal de Arte, Cultura e Ciência em 2022, e visa fundir o que possui como escritora e pessoa com o próprio objetivo da cátedra.  “Ao me convidar, a cátedra reafirma seu desejo de trabalhar com a diversidade, na medida em que sou representante de agentes dessa diversidade, que precisam ter mais representantes nos lugares de produção de conhecimento, pois sabemos que esses lugares são locais de poder.”

 

Ela destacou que, na prática, a cátedra já tem se dedicado a esse objetivo, diante do que soube sobre a participação de Eliana Sousa Silva, a perspectiva que já se deslumbrava na titularidade de Ricardo Ohtake e a presença de indígenas e negros e suas culturas nos seminários organizados por Paulo Herkenhoff e Helana Nader. Ao trazer outras centralidades, "Eliana deu um passo para a construção dessa diversidade dentro da cátedra, e eu chego para acrescentar mais dados a essa tradição.”, diz Conceição Evaristo.