Libertem a pichadora Caroline Piveta da Mota
acesse/assine o abaixo-assinado original aqui: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/3309
No dia da abertura da 28ª Bienal de Artes de São Paulo, 40 pichadores
entraram no Pavilhão e "atacaram" com seu design gráfico todo
particular o segundo andar o prédio, o local que estava o chamado
"vazio" proposto pela curadoria que consistia de paredes e pilastras
brancas. Na ocasião, a pichadora Caroline Piveta Mota foi a única
detida sob a alegação de depredar o patrimônio público. Acusada de se
associar a "milicianos" para "destruir as dependências do prédio", a
jovem continua presa.
O que nós, agentes culturais, estranhamos é que existe um paradoxo
nesse caso, pois se trata de patrimônio público, mas também de uma
mostra de arte contemporânea, local propício para esse tipo de
manifestação desde o começo do século 20.
Como escreveu o professor e artista Artur Matuck: "As paredes foram
pichadas e repintadas e a mostra não foi prejudicada. Independente da
discussao estética, se a pichaçao é ou não arte, se se justifica ou
não, a atuação deste grupo ao invadir o prédio da Bienal com um grupo
de pichadores, foi também um ato expressivo, foi inequivocamente uma
manifestaçao cultural. [...] Uma discussão ampla e bem informada sobre
o fenômeno cultural da pichaçao é relevante desde que na medida em que
não é validado enquanto expressao artistica pode ser considerado como
vandalismo e justificar repressão".
Repressão essa que faz Caroline estar presa até hoje e ainda pegar uma pena de 3 anos.
Por isso pedimos: LIBERTEM A PICHADORA CAROLINE PIVETA DA MOTA!
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