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As coreografias do impossível ganham cenário e revelam seu elenco completo

As coreografias do impossível ganham cenário e revelam seu elenco completo

Estudo para fechamento do segundo pavimento para a 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível © Vão / Fundação Bienal de São Paulo

Fonte: https://35.bienal.org.br/as-coreografias-do-impossivel-ganham-cenario-e-revelam-seu-elenco-completo?utm_campaign=2023_04_29_newsletter_semanal_lista_completa&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

 

BIENAL DE SÃO PAULO

Publicado em: 29 de Junho de 2023

 

A Fundação Bienal de São Paulo anuncia a lista completa de 120 participantes da 35ª Bienal de São Paulo – coreografias do impossível, com curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel, e o projeto espacial e expográfico da mostra, desenvolvido pelo escritório de arquitetura Vão.

Elenco completo

O anúncio da lista completa de participantes consolida a intensa pesquisa do coletivo curatorial sobre as urgências do mundo atual e revela os diferentes formatos, movimentos e compreensões do título coreografias do impossível. Com 120 nomes confirmados, a lista completa ecoa as vozes das diásporas e de povos originários, ampliando o diálogo local e internacional.

Segundo os curadores: “Os participantes presentes nesta Bienal desafiam o impossível em suas mais variadas e incalculáveis formas. Vivem em contextos impossíveis, desenvolvem estratégias de contorno, atravessam limites e escapam das impossibilidades do mundo em que vivem. Lidam com a violência total, a impossibilidade da vida em liberdade plena, as desigualdades, e suas expressões artísticas são transformadas pelas próprias impossibilidades do nosso tempo. Esta Bienal abraça o impossível, as coreografias do impossível, como uma política de movimento e movimentos políticos entrelaçados nas expressões artísticas. É um convite a nos movermos por entre artistas que transcendem a ideia de um tempo progressivo, linear e ocidental. A impossibilidade é o fio condutor e o principal critério que guia a seleção desses participantes.”

Para José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, a mostra representa um novo capítulo e legado para a instituição. Ele enfatiza: “A 35ª Bienal de São Paulo é um marco histórico que transcende as fronteiras do impossível. Estamos testemunhando a convergência de artistas excepcionais, ideias transformadoras e um diálogo incisivo sobre as questões urgentes do nosso tempo. Essa exposição se tornará um legado duradouro, inspirando gerações futuras e redefinindo os limites do que é possível na expressão artística.”

Lista completa

Ahlam Shibli
Aida Harika Yanomami, Edmar Tokorino Yanomami e Roseane Yariana Yanomami
Aline Motta*
Amador e Jr. Segurança Patrimonial Ltda.
Amos Gitaï
Ana Pi e Taata Kwa Nkisi Mutá Imê*
Anna Boghiguian*
Anne-Marie Schneider
Archivo de la Memoria Trans (AMT)
Arthur Bispo do Rosário
Aurora Cursino dos Santos
Ayrson Heráclito e Tiganá Santana*
Benvenuto Chavajay
Bouchra Ouizguen*
Cabello/Carceller
Carlos Bunga
Carmézia Emiliano
Castiel Vitorino Brasileiro*
Ceija Stojka
Charles White
Citra Sasmita
Colectivo Ayllu
Cozinha Ocupação 9 de Julho
Daniel Lie*
Daniel Lind-Ramos
Davi Pontes e Wallace Ferreira
Dayanita Singh*
Deborah Anzinger*
Denilson Baniwa*
Denise Ferreira da Silva
Diego Araúja e Laís Machado
Duane Linklater*
Edgar Calel
Elda Cerrato*
Elena Asins
Elizabeth Catlett*
Ellen Gallagher* e Edgar Cleijne
Emanoel Araújo
Eustáquio Neves
flo6x8
Francisco Toledo
Frente 3 de Fevereiro*
Gabriel Gentil Tukano*
George Herriman
Geraldine Javier*
Grupo de Investigación en Arte y Política (GIAP)
Gloria Anzaldúa
Guadalupe Maravilla
Ibrahim Mahama
Igshaan Adams*
Ilze Wolff
Inaicyra Falcão*
Januário Jano
Jesús Ruiz Durand
John Woodrow Wilson
Jorge Ribalta
José Guadalupe Posada
Juan van der Hamen y León
Judith Scott
Julien Creuzet*
Kamal Aljafari
Kapwani Kiwanga
Katherine Dunham
Kidlat Tahimik
Leilah Weinraub*
Leopoldo Méndez
Luana Vitra
Luiz de Abreu*
MAHKU
Malinche
Manuel Chavajay*
Margaret Taylor Goss Burroughs
Marilyn Boror Bor*
Marlon Riggs
Maya Deren
M’barek Bouhchichi
Melchor María Mercado
Morzaniel Ɨramari
Mounira Al-Solh*
Nadal Walcot*
Nadir Bouhmouch e Soumeya Ait Ahmed*
Nikau Hindin
Niño de Elche*
Nontsikelelo Mutiti*
Patricia Gómez e María Jesús González
Pauline Boudry e Renate Lorenz*
Philip Rizk*
Quilombo Cafundó
Raquel Lima
Ricardo Aleixo
Rolando Castellón*
Rommulo Vieira Conceição
Rosa Gauditano
Rosana Paulino*
Rubem Valentim
Rubiane Maia
Sammy Baloji*
Santu Mofokeng*
Sarah Maldoror*
Sauna Lésbica por Malu Avelar com Ana Paula Mathias, Anna Turra, Bárbara Esmenia e Marta Supernova
Senga Nengudi
Sidney Amaral
Simone Leigh
Sonia Gomes
stanley brouwn*
Stella do Patrocínio
Tadáskía*
Taller 4 Rojo
Taller NN
Tejal Shah*
The Living and the Dead Ensemble*
Torkwase Dyson*
Trinh T. Minh-Ha*
Ubirajara Ferreira Braga
Ventura Profana
Wifredo Lam*
Will Rawls
Xica Manicongo
Yto Barrada
Zumví Arquivo Afro Fotográfico

Os nomes seguidos por * já foram anunciados na primeira lista parcial.

Saiba mais sobre eles na página de participantes.

O cenário das coreografias do impossível: projeto arquitetônico

Para o desenvolvimento do projeto arquitetônico e expográfico da 35ª Bienal de São Paulo, a renomada equipe do Vão foi convidada. Com uma trajetória marcante, o Vão se destaca por sua abordagem inovadora e premiada no campo da arquitetura. Os sócios do escritório Anna Juni, Enk te Winkel e Gustavo Delonero são reconhecidos por sua habilidade em criar espaços que provocam a interação e a reflexão.

Com o projeto da 35ª Bienal de São Paulo, o Vão propõe um olhar inovador sobre a coreografia do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, explorando a relação entre o espaço expositivo e a experiência do visitante. O grupo teve como desafio enfrentar as próprias convenções conceituais e estruturais modernistas do prédio, para assim criar um outro fluxo de movimento na relação entre obras e pessoas.

O projeto arquitetônico desenvolvido pelo Vão promete oferecer uma experiência nova para os visitantes do tradicional Pavilhão Ciccillo Matarazzo na 35ª Bienal de São Paulo, convidando o público a explorar o espaço em uma nova visão do mesmo: o vão central do Pavilhão da Bienal será inteiramente fechado pela primeira vez na história.

Para os arquitetos, a proposta vai além de um novo olhar sobre o icônico Pavilhão: “Buscamos, desde o princípio, um desenho que se colocasse entre o desejo de não reencenar a coreografia espacial existente mas que, ao mesmo tempo, não impusesse uma coreografia outra, totalmente desvinculada das suas lógicas internas. Para isso deveríamos dançar com o existente e com o disponível. Ou seja, para além da atenção em reutilizar os materiais remanescentes das antigas exposições, tínhamos como objetivo criar espaços a partir dos elementos construtivos que constituem o Pavilhão.”

Coletiva de imprensa e pré-abertura para profissionais

Foi iniciado em 7 de junho o período de credenciamento para imprensa e profissionais do setor para as pré-aberturas da 35ª Bienal de São Paulo. A coletiva de imprensa acontece presencialmente, no auditório da Bienal, dia 4 de setembro, das 9h às 10h30, seguida pela pré-abertura da exposição especialmente para a imprensa, até às 16h. No dia 5 de setembro, das 10h às 19h, acontece a pré-abertura da mostra para profissionais do setor, professores e convidados, à qual os jornalistas credenciados também poderão comparecer.

O credenciamento de imprensa pode ser realizado aqui.
O credenciamento de profissionais do setor cultural pode ser realizado aqui.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo

Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações têm como objetivo democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério sul, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea que é referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.