27ª. Bienal de São Paulo – “Como viver junto” - Seminários Internacionais - 1º. SEMINÁRIO: MARCEL, 30"
Documentação |
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Seminário Marcel, 30
Marcel Broodthaers nasceu em Bruxelas, em 1924, logo se filiou ao Partido Comunista e iniciou sua carreira como poeta. Em 1946, inaugurou sua própria livraria e, somente no início da década de 1960, começou a se envolver com os circuitos de artes visuais. A obra tardia de René Magritte teve forte influência em seu desenvolvimento artístico, juntamente com Mallarmé, Antonin Artaud, Roland Barthes, Kurt Schwitters, o Dadaísmo, Joseph Beuys e a Pop-Art americana, entre outros. Broodthaers trabalhou simultaneamente com todos os suportes: pintura, escultura, gravura, fotografia, filme, performance e i instalações. Sua obra mais ambiciosa é um museu fictício, criado entre 1968 e 1972, intitulado Musée d’Art Moderne, Département des Aigles, um projeto em desenvolvimento, que questionava as noções de coleção e representação, original e cópia, artista e sociedade.
Pouco antes de sua morte, em 28 de janeiro de 1976, e nas décadas seguintes, sua obra foi agraciada com uma série de retrospectivas institucionais e mostras em galerias européias e norte-americanas. Ainda assim, seu trabalho é pouco debatido pelo grande público e seu conhecimento ficou restrito a artistas, teóricos e filósofos. As estratégias, a linguagem, as inovações, a ironia e a teoria de Broodthaers tiveram e continuam tendo uma forte influência em toda a amplitude da arte conceitual. No Brasil, ainda que tenha sido mostrada na 22ª Bienal de São Paulo, sua obra teve uma recepção tímida. Os vários diálogos gerados com a produção brasileira parecem ocorrer paralelamente ou, talvez, indireta e inconscientemente.
Marcel Broodthaers - Musée d’’Art Moderne, Département des Aigles. Vista parcial da sala especial dedicada a Marcel Broodthaers no novo museu de arte contemporânea de Düsseldorf "K21". |
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O seminário pretende ir além da pura revisão histórica de Marcel Broodthaers e discutir as questões-chave de sua obra — a ficção, o suporte, a antiteoria, a crítica da instituição, a não-arte, o falso, entre outras — à luz da produção artística contemporânea. — Jochen Volz, curador convidado da 27ª Biena
Participantes do seminário
Jochen Volz (Coordenador), Lisette Lagnado, Jürgen Harten, Dorothea Zwirner, Stéphane Huchet, Ricardo Basbaum e Rirkrit Tiravanija
(Fonte: Fundação Bienal de São Paulo - http://bienalsaopaulo.globo.com/)
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