Tate e Inhotim: estudantes fazem arte no museu
Relato sobre a segunda mesa do primeiro Seminário Internacional de Arte e Educação do Instituto Inhotim, intitulada " Uma sentença Participativa: Mediação, Participação, Museu e Comunidade", com Corinne Felgate, Janaina Melo, Marcilene Ferreira Silva e María Eugenia Salcedo, em 24/08/12.
Por Rachel de Sousa Vianna
Nessa mesa, dividida em dois momentos pelo intervalo do almoço, falou primeiro Corinne Felgate, uma das artistas que participa da versão 2012/2013 do Programa Turbinegeneration, realizado pela Tate Modern, em Londres. No início da tarde, Janaina Melo, María Eugenia Salcedo e Marcilene Ferreira da Silva, respectivamente Curadora de Arte e Educação, Coordenadora Pedagógica e Educadora do Instituto Inhotim, falaram sobre o Laboratório Inhotim. Um dos projetos de educação pioneiros da instituição, o Laboratório participa desde agosto de 2011 do Turbinegeneration.
Com um de seus vestidos perfeitos para toda ocasião, cabelos louros cortados à Chanel e um óculos de aros grossos, Corinne fala muito mais depressa do que um britânico típico –impossível prestar atenção e tomar notas ao mesmo tempo. Essa rapidez representou uma dificuldade também para a tradução simultânea, que acabou “editando” alguns trechos da apresentação.
Referindo-se à mesa anterior, Corinne observou que, diferente de Jarbas Lopes, o qual parece ter abraçado a arte como um ato de fé, um chamado de deus, para ela a relação com a arte teve início mais tarde e foi sendo construída com certa relutância. Como outros filhos de famílias hippies, seu desejo era construir uma vida profissional estruturada e convencional. Quando, na escola, os professores lhe sugeriam trabalhar com arte ou moda, respondia que queria um emprego sério. Formou-se em lingüística e foi trabalhar para o governo. Em pouco tempo, percebeu que não era isso e foi estudar em The Slade [uma das escolas de arte de maior prestígio na Inglaterra].
Entre os primeiros objetos que criou está um conjunto de pincéis feitos com seus próprios cabelos – o que tem as cerdas mais longas levou dois anos para atingir o tamanho desejado. Ao mesmo tempo ricamente trabalhados e totalmente inúteis, esses pincéis estabelecem um jogo de palavras, já que na língua inglesa, muitos objetos recebem o nome da sua função – brush tanto se refere ao ato de escovar como a escova ou pincel. Um pincel que não pincela, portanto, não pode ser um pincel. Uma sombrinha feita de tecido absorvente, do tipo usado em cozinhas, é outro objeto que anuncia uma performance impossível.
Nesses e em outros trabalhos, Corinne utiliza os artefatos como uma possibilidade de mapear a relação das pessoas com o mundo. Faz parte desse processo uma investigação sobre o lugar dos seus próprios objetos artísticos dentro da história da arte eum questionamento da sua identidade e mesmo do seu direito de ser artista. Embora tenha demorado algum tempo a perceber, hoje está segura de que sua produção tem uma natureza autobiográfica, que explora dois campos diretamente relacionados com sua história de vida: o mundo das palavras e o trabalho manual, com o qual sempre manteve contato graças à sua família hippie e ao seu pai, que trabalhava com construção civil.
A instalação Better than the both of us consiste na réplica exata de todas as pinturas de Mondrian, feitas com glitter. A ideia surgiu da percepção de Mondrian ser um deus no mundo da arte e do desejo de ser tão grande como ele. Montada em um espaço altamente espiritual, construído originalmente para funcionar como igreja, a instalação marca uma transição do trabalho com objetos para o trabalho com lugares.
Man, I fell like a woman! foi produzido para solucionar um problema cotidiano. Uma apaixonada por moda – tinha, na época, mais de duzentos vestidos – Corinne se via sempre em dificuldade para escolher uma roupa apropriada para os inúmeros compromissos do dia – trabalho no ateliê, encontro com curadores, workshop para crianças, jantar com colecionadores, etc. Para resolver esse dilema, produziu uma série de dez vestidos com o mesmo modelo, confeccionados em tecidos diferentes, que passaram a ser seu uniforme pessoal, usados em todas as circunstâncias nos últimos três anos e meio. O vestido que usava na palestra era uma adaptação do modelo inicial, feito para viagens para países de clima mais quente. Esse trabalho encapsula a fusão entre vida e arte, importante para sua filosofia em termos de educação.
A inspiração para Nature Nurture, um dos seus trabalhos mais recentes, surgiu de um episódio ocorrido em 1992, quando um navio de carga deixou cair no Pacífico um carregamento de 28.000 patinhos de borracha. A previsão de que as correntes levariam os patinhos para as praias britânicas não se confirmou e eles acabaram sendo desviados para outros lugares. Corinne viu no convite da Tate para realizar um trabalho comissionado a oportunidade de fazer o impossível acontecer e produziu, com a ajuda do público, 8.000 patinhos de resina que foram “libertados” em agosto desse ano em uma praia de Margate, no condado de Kent.
Para Corinne, uma questão importante dessa proposta diz respeito ao envolvimento do público em uma atividade manual. Segundo a artista, na Inglaterra as pessoas não aprendem a fazer coisas com as mãos na escola, nem na universidade. Interessa a ela essa ideia de fazer com as mãos e de tomar posse do que foi feito. Nesse sentido, suas crenças diferem das de Antony Gormley,cujos trabalhos produzidos colaborativamente tornam-se propriedade do artista. No caso de Nature Nurture, as autoridades exigiram que a instituição se comprometesse a recolher todas as peças da praia, apesar de elas terem sido confeccionadas com material ecologicamente amigável. No entanto, isso quase não foi necessário porque a maior parte das peças foi recolhida pelos visitantes. As que sobraram foram levadas para a Tate e distribuídas para o público. As pessoas saíam com os braços cheios, apesar do peso - cada patinho tinha quase meio quilo.
Nature Nurture foi justamente o trabalho desenvolvido dentro do Programa Turbinegeneration. Segundo Corinne, artistas, curadores, professores e educadores entendem esse Programa de modo bastante diverso. Na sua visão, o mais interessante sobre ele é a possibilidade do artista criar formas de transpor o intervalo existente entre estudantes, jovens artistas e as instituições de arte. Para ela, o Programa abre possibilidades de acesso para essas instituições, rompendo barreiras que parecem ser mais fortes na Inglaterra do que em Inhotim.
O grupo de estudantes que trabalha com ela é formado por jovens artistas de 19 a 22 anos, cursando a London Art College, uma das melhores faculdades de arte em Londres. Embora conheçam muito de história da arte e do contexto contemporâneo de arte, esses estudantes ainda não se provaram como artistas. Então, para Corinne, que se interessa sobre o que significa ser um artista, o contato com esses jovens levanta questões importantes.
Em sua experiência anterior com educação, ela trabalhou durante três ou quatro anos com crianças pequenas, mas era uma atividade desvinculada de sua produção artística. Ensinava em escolas, ministrando workshops que tinham como principal objetivo o desenvolvimento de habilidades manuais. Na época, sua principal motivação era o aspecto financeiro, já que cerca de 50% de sua renda vinha desses workshops. Quando esse recurso tornou-se dispensável, largou com alívio a atividade. Mais tarde percebeu que suas aulas envolviam muito mais do que o trabalho manual, eram uma forma de acesso e de referência para os estudantes, muitos deles pertencentes a uma comunidade de Bangladesh em que as mulheres não tinham outras escolhas além do trabalho de dona de casa ou de professora. Depois de um ano sem ensinar, foi trabalhar na Tate, dando apoio a professores, mediadores e pessoas interessadas em educação. Eram encontros semanais, em que o grupo discutia as obras da coleção. Foi nessa época que surgiu o convite para o trabalho no Turbine Hall.
Segundo Corinne, o convite surgiu em um momento interessante, quando ela estava às voltas com questões sobre autonomia e autoria. Ao mesmo tempo, foi motivo de ansiedade porque a proposta era ter encontros semanais durante oito meses e ela não sabia exatamente o que fazer com esses estudantes. Apesar das dúvidas, tinha uma convicção: não queria que essa atividade fosse desvinculada do seu trabalho de ateliê, como tinha acontecido em sua experiência anterior com educação. Do mesmo modo como estava usando os “vestidos uniforme” em todas as ocasiões, queria que tudo acontecesse de modo fluido.
O grupo começou apenas estando juntos e fazendo coisas com as mãos. Com base em sua experiência com as crianças, ensinou os estudantes a fazerem moldes de todo tipo de coisa. Eles juntaram seu lixo doméstico por uma semana e usaram esse material como molde para produzir os mais variados objetos. Para horror do pessoal da Tate, fizeram muita bagunça com gesso.Nesse momento, Corinne estava experimentando formas de ensinar as pessoas a produzirem patinhos a partir de um molde em apenas dez minutos para o trabalhoNature Nurture. Os estudantes se engajaram nessa pesquisa e, no processo, aprenderam que o trabalho envolve tentativas e erros. Alguns deles também se juntaram aos assistentes remunerados da artista no seu ateliê, para trabalhar na peça Better than the both of us. Nesse movimento, o grupo começou a se envolver mais e mais com a vida e o trabalho de Corinne e as distinções mais ou menos sumiram.
No entanto, ela começou a se preocupar pelo fato de os estudantes não estarem desenvolvendo um trabalho autoral. Em uma conversa com o grupo, os estudantes contaram que na universidade eles precisam se apresentar, falar sobre seu trabalho e o contexto de criação; de como se sentiam forçados a serem artistas antes de serem artistas; de como esse modelo coloca em evidência as pessoas que têm personalidade forte; e do fato de gostarem de ir para a Tate às sextas-feiras exatamente porque podiam abandonar isso tudo e trabalhar juntos. Então, no final, os estudantes formaram um coletivo – The factory of things [A fábrica das coisas].
Corinne terminou sua apresentação mostrando um filme ficcional produzido pelo coletivo e falando sobre o trabalho que vem desenvolvendo. Funcionando como um grupo laboratório, eles estão interessados na ideia de fazer arte como fórmula. Enquanto na Inglaterra existe uma preocupação grande com produtos e resultados, o coletivo busca explorar a ideia de processo como liberdade. Corinne permanece em contato com eles por skype e, na volta para a Inglaterra, vão estar juntos por quatro dias, quando The factory of things vai distribuir arte de graça na Tate. Essa estratégia faz parte do aprendizado sobre o funcionamento das instituições de arte.
JochenVolz, Diretor Artístico de Inhotim e mediador da mesa, comentou brevemente a fala de Corinne, apontando que é importante discutir o papel da instituição – quando ela funciona como facilitadora, plataforma ou problema. A apresentação foi retomada depois do almoço por Janaina, que fez um breve histórico sobre o Laboratório Inhotim, cujo funcionamento inspirou a formatação do seminário que ali se realizava.
O Laboratório começou suas atividades na virada do ano de 2005 para 2006, antes mesmo de o Instituto estar aberto à visitação pública. Trabalhando com as linguagens de desenho, gravura, pintura e escultura, tinha como objetivo aproximar crianças e jovens do entorno de Inhotim de uma “ambiência de arte”. Em 2007, atendendo a um desafio proposto por Jochen, passou a basear sua prática na linha curatorial da instituição. Através de um convênio com a Secretaria Municipal de Educação, selecionou um grupo de jovens moradores dos diferentes distritos que compõem Brumadinho para investigar que cidade era essa onde o Instituto estava se instalando. Estratégias, meios e experiências de arte contemporânea serviram de guia para procurar respostas, que acabaram se desdobrando em outra questão: o que é um museu? Através de pesquisas de campo, mapeamentos, fotografias e intervenções realizadas em Inhotim e em vários espaços da cidade – supermercado, igreja, agência de correios, etc. –os jovens investigaram as práticas e proposições de uma instituição museológica.
Em mais de seis anos de funcionamento, o Laboratório cresceu e se qualificou para investigar novas questões. Mais de 140 jovens foram atendidos, sendo que muitos deles hoje integram o corpo técnico do Instituto. Janaina terminou sua fala pedindo aos jovens que participam do Laboratório atualmente para se levantarem. Depois de uma salva de palmas para eles, teve início a apresentação conjunta de Maria Eugênia e Marcilane, que falaram sobre o programa desenvolvido pelo Laboratório em parceria com a TateModern. Maria Eugênia coordena o Laboratório Inhotim desde 2007 e Marcilane é educadora do mesmo desde agosto de 2011, quando teve início o projeto de parceria com a Tate.
Sublinhando a dificuldade de falar sobre um processo de educação em andamento, Maria Eugênia e Marcilane elegeram um viés filosófico para discutir o trabalho que vêm realizando. A primeira questão levantada tratou da “distância necessária”, que parece referir-se tanto à dimensão espacial (distância de Inhotim em relação à Belo Horizonte, aos vários distritos onde moram os jovens que atendem o Laboratório e à Londres), quanto à dimensão temporal (tempo para se deslocar até Inhotim, tempo de duração dos processos educativos, dilatação do tempo experimentada na semana de trabalho conjunto com Jarbas) e à dimensão psicológica (distanciamento necessário para refletir sobre a experiência). Outra questão diz respeito às ferramentas efetivas para a comunicação. Segundo as duas, a barreira da língua não foi o desafio mais difícil, mas sim os limites locais colocados em xeque pelas intervenções artísticas. O fato dos jovens de Inhotim não falarem inglês e o grupo de Londres não falar português não impediu a criação de códigos compartilhados. A comunicação se deu através de uma plataforma disponibilizada pela Tate, por conexões de skype e por presentes enviados por correio.
Em uma conversa por skype, o grupo de Londres contou que tinha enviado pacotes por correio. Com a grande demora para receber o material, os jovens de Inhotim ficaram sabendo por email que se tratava do Dictionary of Taste, conjunto de adesivos criado pelo artista Albert Potrony, que também participa do programa Turbinegeneration. Nos dois meses que antecederam a chegada dos pacotes, os jovens de Inhotim acabaram criando os seus próprios códigos, de modo que quando os adesivos finalmente chegaram, houve uma apropriação muito mais solta do material enviado.
“Você viu que as nossas cascas de ovo estão mofando?” Para Maria Eugênia, a frase ouvida dois dias antes da sua apresentação “revela toda a metodologia do Laboratório. Primeiro, do caráter cíclico; segundo, do inesperado; e terceiro, da experimentação absoluta, onde uma casca de ovo passa a pertencer a três, quatro pessoas e onde a casca de ovo passa a tomar uma potência poética.” O trabalho com as cascas, que teve início antes da parceria com a Tate, não tinha sido finalizado por uma falha da instituição e as bolsas das jovens pesquisadoras Dulce e Tamara terminaram antes que as duas estivessem satisfeitas com o resultado alcançado. Quando essa questão foi trazida à baila em uma conversa com Jarbas, ele contou às jovens que o Troca-Troca [um dos trabalhos de sua autoria pertencentes à coleção de Inhotim] demorou dez anos para ser concluído. Enquanto as conversas anteriores com a equipe educativa não tinham surgido qualquer efeito, bastou uma declaração do artista para que Dulce e Tamara enxergassem seu trabalho em uma nova perspectiva. Com isso, um ciclo se fechou para outro ter início. Além de Maria Eugênia e Marcilene, um grupo de jovens selecionados para representar o Programa está com viagem marcada para Londres. Vão com eles as cascas de ovos - como entrar no Reino Unido com esse material é mais um desafio do projeto.
“Encaixe” é outro conceito estruturador do funcionamento do educativo de Inhotim, onde os mediadores sempre trabalham em duplas. No Laboratório, cada encontro do grupo é precedido por uma conversa inicial em que tomam parte quatro integrantes. Nesse primeiro momento, o formato do encontro é resolvido por um diálogo horizontal, sem hierarquias. Para ilustrar o conceito de “encaixe”, Maria Eugênia e Marcilene mostraram uma proposição artística dos instaladores do piso pavi-S do Instituto . Esse tipo de piso, que permite oito tipos de encaixe, reveste parte das áreas externas de Inhotim. A proposição, escolhida entre várias outras para ser implantada, consiste na substituição de oito peças pavi-S por novas peças, onde serão gravadas digitais de moradores de Brumadinho. Na discussão do trabalho, um educador sugeriu que essas peças fossem envernizadas para proteger as digitais. Um dos proponentes argumentou que isso não seria necessário já que o trabalho, assim como as digitais, tinha um caráter efêmero. Esse tipo de diálogo seria uma de várias instâncias em que acontece uma inversão, quando o educador aprende com o grupo.
Maria Eugênia terminou a apresentação dizendo do seu “sentimento de total desespero ao perceber que estamos somente pincelando um processo que é grande não somente pelo tempo, mas pela potência das conversas” e fazendo um paralelo com a fala de Corinne. Enquanto o grupo da artista inglesa está deixando em segundo plano o produto para pensar no processo, no Laboratório de Inhotim o caminho é inverso: o foco sempre esteve no processo e às vezes não existe materialmente um produto final.
Terminadas as apresentações, muito pouco se conheceu sobre a parceria entre a Tate Modern e o Laboratório Inhotim e menos ainda sobre o programa Turbinegeneration. Costurando sua fala sobre sua produção artística e o trabalho desenvolvido com o grupo em Londres, Corinne levantou questões importantes sobre a formação de jovens artistas. Os temas que tratou cobrem vários aspectos: a importância do trabalho manual; o foco da formação artística universitária no trabalho individual e na produção de resultados, contrabalançado na escolha dos estudantes pela ação coletiva e pela ênfase no processo como liberdade; o tempo e a experiência necessários para a formação do artista, considerando o desconforto dos estudantes ao se sentirem pressionados para assumir um papel para o qual não se sentiam preparados, o fato de terem se esquivado de produzir um trabalho autoral individual, assim como a própria relutância da artista em se assumir como tal. Por outro lado, a única menção feita ao Turbinegeneration refere-se às possibilidades de acesso que permite aos jovens artistas. Corinne não explicou como seu trabalho e o do seu grupo funcionaram dentro do programa.
O relato sobre o Laboratório Inhotim foi ainda mais vago sobre a parceria com a Tate, principalmente considerando que se tratava de uma apresentação institucional. Várias questões permaneceram intocadas. Como a parceria foi firmada? Como funciona a plataforma de comunicação desenvolvida para o programa? Qual foi o grupo parceiro do Laboratório Inhotim? Que tipo de diretrizes o programa define? Como foram exploradas pelo Laboratório? Ao ignorar totalmente o contexto externo, a apresentação dificultou uma compreensão mais ampla do trabalho que vem sendo realizado. Por mais poderosos que tenham sido para o indivíduo ou para o grupo, os insights não foram capazes de ilustrar a potência do trabalho – afinal, que cascas de ovos eram aquelas? De onde aquilo tudo começou e por que precisam ser levadas para Londres?
Para quem ficou interessado, todas as informações sobre o Turbinegeneration estão disponíveis no site da Tate, inclusive os materiais didáticos desenvolvidos para as cinco edições do programa. Com exceção de 2008/2009, todos têm uma versão em português. O de 2012/2013 tem como tema “Ação coletiva/Interações para explorar o mundo”. Inspirado no trabalho do artista Tino Sehgal, convidado para a Unilever Series deste ano, as atividades exploram o universo da performance e do trabalho colaborativo. Ao que parece, qualquer escola ou instituição pode se inscrever para participar do projeto.