Casa M – programação especial semana de abertura 8ª Bienal Mercosul
Ver também Programação completa 8ª Bienal Mercosul
Conversas com artistas da 8ª Bienal, mostra de filmes do CineEsquemaNovo, lançamento da coleção Fórum Permanente de Livros, intervenção sonora de Giancarlo Lorenci e apresentações do Coro de Queixas são as atrações da semana
A Casa M tem patrocínio do Banco Itaú e apoio da Vonpar. Ações do Projeto Pedagógico, como os cursos de formação de professores, são patrocinadas pelo Banco Itaú com apoio do Grupo RBS
Na véspera da abertura das mostras da 8ª Bienal do Mercosul, a Casa M está oferecendo uma programação especial, repleta de atrações culturais e educativas gratuitas destinadas a diversos públicos. De segunda a quarta-feira (dias 5, 6 e 7 de setembro) a Casa M promove conversas com artistas em montagem – oportunidades únicas de conhecer o trabalho de grandes artistas internacionais e nacionais que fazem parte da 8ª Bienal do Mercosul. Destaque também para a mostra de vídeos do CineEsquemaNovo e o lançamento de diversas publicações, com mesa redonda sobre a relação entre museus e bienais, que traz a participação de convidados especiais.
Na segunda-feira, 05 de setembro, às 19h30, o programa Artistas em Montagem vai receber os artistas Raquel Garbelotti, Eduardo Abaroa, Khaled Hafez, Uriel Orlow e Voluspa Jarpa.
Na terça-feira, os coletivos Center for Land Use Interpretation, Irwin/NSK e Detanico & Lain, e os artistas Paulo Climachauska, Alberto Lastreto e Marcelo Moschetta também dividem com o público seus processos de criação e produção, a partir das 19h30.
No dia 07 de setembro, o público poderá conferir a programação de Feriado na Casa M. Ás 14h, acontece o lançamento da coleção Fórum Permanente de Livros, com uma mesa-redonda com Martin Grossman, Gilberto Mariotti e Afonso Luz, curadores do Fórum Permanente, José Roca, curador-geral da 8ª Bienal do Mercosul e Cauê Alves e Fernanda Albuquerque, curador-adjunto e curadora assistente, para discutir as relações entre Museus e Bienais. As publicações que serão lançadas na ocasião são: Modos de Representação da Bienal de São Paulo de Vinicius Spricigo, Relatos Críticos: Seminários da 27ª Bienal de São Paulo, organização de Ana Letícia Fialho & Graziela Kunsch e Museu Arte Hoje, organização de Martin Grossmann & Gilberto Mariotti.
Às 17h, acontece o lançamento da edição número 5 da revista colombiana ERRATA. A publicação divulga e analisa atividades de formação, investigação, criação e difusão no âmbito das artes visuais, na Colômbia e em outras partes do mundo. A edição 5 é voltada aos temas pedagogia e educação.
No mesmo dia, às 19h30, os artistas Donna Conlon & Jonathan Harker, Melanie Smith & Rafael Ortega, José Toirac, Irene Kopelman, Oswaldo Maciá e Maria Elvira Escallón participam dasconversa com Artistas em Montagem. Às 21h, encerrando os eventos do feriado, Giancarlo Lorenci apresenta uma intervenção sonora intitulada Contaminação Hypnorder, uma mixagem de beats e samplers que resultam em inusitadas colagens.
Abrindo a programação do final de semana, o final da tarde de sábado vem com música na Casa M. Às 19h30, o coletivo Anarquia da Fantasia, com os artistas Bruno Villela, Gabriel Di Pierro e Pedro Palhares apresentam intervenções sonoras com o uso de laptops e instrumentos diversos. Através de manipulações, os artistas desconstroem músicas de outros compositores, trechos de entrevistas, filmes e materiais próprios para construir, com base em improvisações, cenários de acordo com um tema ou proposta específica.
No domingo, dia 11 de setembro, às 11h, o Coro de Queixas de Teutônia, organizado pelo artista Oliver Kochta-Kalleinen se apresenta na escadaria da Rua João Manoel, em frente à Casa M. O inusitado coral apresenta uma música composta a partir das reclamações dos habitantes de Teutônia e arredores, no interior do Rio Grande do Sul. A performance faz parte do projeto Cadernos de Viagem, uma das mostras da 8ª Bienal do Mercosul.
A Casa M também apresenta uma seleção especial de filmes do CineEsquemaNovo – Festival de Cinema de Porto Alegre, que exibe e discute a diversidade e a fusão de gêneros e formatos da produção audiovisual brasileira contemporânea. Foram selecionados 20 curtas metragens, com o total de duas horas de duração. A mostra foi pensada especialmente para a Casa M, com filmes curtos e de narrativa diluída em imagens que possibilitam ao espectador uma fruição solta, mais focada em questões imagéticas e plásticas do que em histórias. A ligação direta com as artes visuais surge na seleção, com a participação de filmes de Felipe Barros e Wagner Morales. Filmes de realizadores como Renato Heuser, Cristiano Lenhardt, Pablo Lobato, Leonardo Sette e Alexandre Kumpinski, estão presentes na mostra.
Entre as atrações permanentes que podem ser visitadas na Casa M, está a Vitrine, um espaço experimental que abriga, a cada mês, uma pequena exposição de um jovem artista, com uma obra criada especialmente para o contexto da casa. A artista do mês de setembro é Helene Sacco. Helene criou um gabinete de estudos na vitrine da Casa M, onde ela pode ler, escrever e desenhar. Ao longo das três semanas de exposição, parte desse ambiente deve se desprender do sobrado para ocupar a Rua Fernando Machado. A artista se interessa pelo modo como as pessoas habitam um lugar e como os lugares habitam as pessoas, as memórias que carregam em seus móveis e objetos, e as situações de convívio que permitem criar. A Vitrine da artista segue até o dia 17 de setembro. O próximo artista a ocupar o espaço é Rommulo Conceição, com abertura programada para o dia 24 de setembro.
Também vale a pena conferir as três obras especiais que estão permanentemente em exposição: na Sala de Leitura encontra-se uma peça de mobiliário multiuso criada por Daniel Acosta, uma instalação de Fernando Limberger está exposta no pátio e a campainha da porta de entrada é obra de Vitor Cesar.
Programação da semana – de 05 a 11 de setembro
Vitrine – Helene Sacco – até 17 de setembro
Instalações permanentes – obras de Daniel Acosta, Fernando Limberger e Vítor César
Serviço
Casa M
Horários de funcionamento: Segundas, quartas e sextas, das 12h às 20h | Terças, quintas e sábados, das 09h às 20h | Domingos e feriados, das 14h às 20h
Rua Cel. Fernando Machado, 513 - Centro (em frente à escadaria da Rua João Manoel)
CEP 90010-321 - Porto Alegre - RS
Todas as atividades são gratuitas
Para oficinas, inscrições pelo email: oficinascasam@bienalmercosul.art.br
Informações: telefone 51 3519 7109 - casam@bienalmercosul.art.br
Para cursos de formação de professores: telefones (51) 3254 7517 e 3254 7519 - professor@bienalmercosul.art.br
www.bienalmercosul.art.br/casam
Sobre a Casa M
A Casa M, um dos projetos-chave da 8ª Bienal do Mercosul, é um espaço cultural dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico a nível regional, nacional e internacional, com ênfase no estímulo à cena artística local. Pensada para expandir a Bienal no tempo, a Casa M deve permanecer aberta até dezembro e oferece atividades de diferentes linguagens, mesclando artes visuais, literatura, cinema, música, dança e teatro, entre outras expressões e áreas do conhecimento.
O nome "Casa M" (de Mercosul) pretende dar ênfase ao seu caráter de "casa", de local de integração e recepção, de situação doméstica, aberta e informal. Na programação estão atividadesvoltadas ao público em geral e do meio artístico, como conversas, debates e workshops, entrevistas com artistas da 8ª Bienal do Mercosul, pocket-shows e mostras audiovisuais, além de ações especiais oferecidas à vizinhança. A Casa M tem uma sala de leitura, um espaço experimental de exposição (Vitrine), ateliê, área de convivência e ambientes para projeção de vídeos e debates. O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul promove, na Casa M, cursos de formação para professores e oficinas voltadas à arte-educação.
A Casa M também abriga projetos permanentes como a Vitrine - onde a cada mês um jovem artista gaúcho apresenta uma exposição de pequeno porte, instalações de três artistas – Daniel Acosta, Fernando Limberger e Vitor César, o programa Duetos - que reúne 12 artistas de diferentes áreas para utilizar a Casa M como local de trabalho e investigação, oferecendo oficinas e desenvolvendo propostas em colaboração, e o programa Combos - em que três convidados de diferentes linguagens artísticas e campos do conhecimento compartilham com o público projetos em desenvolvimento e trocam ideias sobre suas práticas. Nos programas especiais para os moradores da Rua Fernando Machado, vizinhos da Casa M, a artista plástica e professora Cláudia Sperb, vai oferecer a Oficina dos Vizinhos, onde a cada encontro são discutidas ações e realizações em conjunto, utilizando-se os espaços, conteúdos e materiais da 8ª Bienal do Mercosul. Além dessas atividades, a Casa M é o local de realização de um Programa de Residências para curadores de instituições culturais nacionais e internacionais, que são convidados a propor conversas com o público, desenvolver oficinas e visitar ateliês de artistas locais. O programa, com duração de sete dias para cada curador, acontece nos meses de julho, agosto, outubro e novembro.
Obras permanentes na Casa M:
· Vitor Cesar – Campainha, 2011 - Os projetos de Vitor Cesar confundem-se com elementos da vida comum, envolvem uma estratégia de comunicação com o outro e questionam o contexto onde estão inseridos. Para a Casa M, o artista desenvolveu uma campainha que, quando acionada, dispara diferentes toques ao longo dos ambientes da casa, dando as boas vindas a quem chega.
· Fernando Limberger – Vermelho-Pungente (Para Dona Cristina), 2011 - Os trabalhos de Limberger articulam vegetação, formas geométricas e planos de cor em jardins que combinam exuberância e simplicidade, natureza e artifício. Aspectos similares estão no trabalho desenvolvido para o pátio da Casa M. Em meio a uma vibrante e colorida topografia, dois elementos pontuam a paisagem: um abacateiro de copa farta e iluminada e um cubo de madeira queimada. Vida e morte, luz e sombra, natureza e racionalidade são alguns dos binômios evocados pela obra.
· Daniel Acosta - REPLIK:modularshelvesystem, 2011 - Os espaços criados por Daniel Acosta oferecem o que o artista chama de disponibilidade multifuncional. A característica também está presente na peça desenvolvida para abrigar a coleção de livros e revistas de arte. De desenho geométrico e estrutura modular, o trabalho marca a entrada da sala de leitura e organiza o ambiente.
8ª Bienal do Mercosul - informações gerais
Cerimônia oficial de abertura: 09 de setembro de 2011
Período: 10 de setembro a 15 de novembro de 2011
Todos os dias da semana, das 09h às 21h, com entrada franca
Porto Alegre, RS, Brasil
Acesse www.bienalmercosul.art.br para acompanhar as novidades do projeto. Leia o blog dos curadores e acompanhe o dia-a-dia da concepção e produção do evento:www.bienalmercosul.art.br/blog. Siga a Bienal no twitter e no facebook: http://twitter.com/bienalmercosul e www.facebook.com/bienaldomercosul.
Para referência – 8ª Bienal do Mercosul
A 8ª Bienal do Mercosul será realizada de 10 de setembro a 15 de novembro de 2011, em Porto Alegre/RS. Sob o título Ensaios de Geopoética, a 8ª edição da Bienal trata da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Reúne 105 artistas de 31 países que desenvolvem obras relevantes para discutir noções de país, nação, identidade, território, mapeamento e fronteira sob os aspectos geográficos, políticos e culturais.
O projeto curatorial está composto por sete grandes ações, abordadas por meio de estratégias expositivas e ativadoras: Casa M, Cadernos de Viagem, Continentes, Além Fronteiras, Cidade Não Vista, Geopoéticas e uma exposição do artista homenageado Eugenio Dittborn.
A Casa M, um dos projetos-chave da 8ª Bienal do Mercosul, é um espaço de encontro para a comunidade artística local, pessoas interessadas em arte e cultura, professores e estudantes de arte e áreas afins. Localizada no centro de Porto Alegre (Rua Fernando Machado, 513), a Casa M iniciou suas atividades no final de maio e terá a duração de sete meses. Workshops, conversas, cursos para professores, residências curatoriais, um programa experimental de exposições e apresentações artísticas de diversas linguagens fazem parte da programação. O local conta com espaço de convivência, sala de leitura, pátio, ateliê, sala para projeção de vídeos, entre outros ambientes.
Os espaços expositivos que irão receber as mostras da Bienal são os Armazéns do Cais do Porto, o Santander Cultural, o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul e diversos espaços da capital e de outras cidades do RS.
Mais de vinte cidades do Rio Grande do Sul receberão artistas, obras, exposições e atividades pedagógicas, entre elas Bagé, Caxias do Sul, Ijuí, Montenegro, Pelotas, Santa Maria , Santana do Livramento, São Miguel das Missões e Teutônia.
O Projeto Pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul contempla ainda atividades de formação de professores e mediadores, oficinas, conversa com o públicos, seminários, publicações destinadas a diversos públicos e, especialmente, a programação da Casa M. Agendamento de visitas guiadas, transporte gratuito para escolas públicas e atividades variadas serão oferecidos ao público visitante durante o período da mostra.
A equipe curatorial é composta de sete profissionais latino-americanos: José Roca (Colômbia) – curador geral, Pablo Helguera (México) - curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) - curadores adjuntos, Aracy Amaral - curadora convidada e Fernanda Albuquerque (Brasil) - curadora assistente.
Exposições e atividades
Artista homenageado: Eugenio Dittborn – mostra das Pinturas Aeropostais do artista chileno, referencial na América Latina. Em exposição em Porto Alegre no Santander Cultural, com itinerâncias em três cidades do Rio Grande do Sul: Caxias do Sul, Bagé e Pelotas.
Cadernos de Viagem – expedições de artistas em nove regiões do RS entre os meses de abril, maio, junho, julho e agosto. Os resultados estão sendo exibidos em mostras individuais em institutições culturais de diversas cidades do RS e, no período da Bienal, em exposição coletiva no Armazém A7 do Cais do Porto, em Porto Alegre.
Casa M – espaço dedicado à promoção, ao desenvolvimento e ao intercâmbio artístico, localizado no centro de Porto Alegre, e que traz uma intensa programação cultural. Em funcionamento desde de Maio.
Cidade Não Vista – obras de arte em nove locais do centro de Porto Alegre, que destacam estes lugares e privilegiam a experiência e o sensorial.
Continentes – sete espaços independentes internacionais realizam atividades em caráter de residências artísticas em três espaços independentes do Rio Grande do Sul, nas cidades de Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Este projeto tem como objetivo a troca de experiência e a formação de redes de intercâmbio.
Geopoéticas – exposição nos Armazéns A4, A5 e A6 do Cais do Porto, em Porto Alegre, com obras e artistas que põem em cheque a noção de nacionalidade. Mostrará diversas formas de medir e representar o mundo. Algumas micronações - pequenas nações com ou sem território – também farão parte desta exposição como zonas de autonomia poética – ZAPs.
Além Fronteiras – uma visão crítica da paisagem do Rio Grande do Sul mostrada através de obras inéditas de nove artistas e peças de acervos de museus do Estado. Estará em cartaz no no MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.
Patrocinadores e apoiadores
Essa edição conta com a adesão das seguintes empresas e instituições:
Minc - Ministério da Cultura / Governo Federal - Realização
Pró-Cultura RS / Secretaria do Estado da Cultura do Rio Grande do Sul / Governo do Rio Grande do Sul - Financiamento
Gerdau – Patrocínio Master e Patrocínio Mostras Geopoéticas e Cidade Não Vista