AVISO 04 (Ralato crítico n.2)
Boa tarde,
alunas e alunos de Introdução à Museologia
Damos início essa semana à produção do Relato crítico n.2, que deverá ser feito a partir do conjunto de materiais que selecionamos e organizamos abaixo, assim como iremos disponibilizar na página da disciplina na plataforma Fórum Permanente. Para a elaboração desse relato também sugerimos um exercício de imaginação crítica: diante da imagem e concepção de museu que vimos até esse momento, como seria o seu anti-museu? A resposta para essa pergunta pode ser feita em parágrafo simples separado no próprio relato, inserido no mesmo arquivo. Pode ser respondida com uma breve descrição da sua anti-arquitetura, do seu anti-acervo, e até mesmo do seu anti-público ideal ou com todos esses fatores combinados. Pode ser uma resposta textual, mas também um desenho, projeto ou outra produção visual ou mesmo sonora. Mais abaixo, elaboramos um pequeno parágrafo que pode lhes servir de inspiração, assim como são também os próprios conteúdos do próximo relato.
Prazo e forma de entrega:
A entrega deverá ser feita até o dia 30/09, uma quarta-feira, um dia antes de nossa próxima aula remota.
Favor inserir o arquivo de seu Relato crítico (nomeado apenas com seu nome e relato, ex_ João Freitas de Souza_relato 02) na pasta de nosso DRIVE designada para isso:
(none)
Atenção: NÃO enviar o seu relato por e-mail, subam diretamente em nosso DRIVE, ok?
Seguem os nossos materiais-base para essas duas próximas tarefas, Relato crítico n.2 e exercício Anti-museu:
Introdução ao exercício:
"(...) museu templo ou como showroom?". Como vimos em aula, a distância entre as Exposições universais e a Disneylândia é menor do que poderíamos imaginar. O museu moderno, que assumiu um papel central na consolidação da cultura ocidental, assim como de seu ideário universal, inaugura sua trajetória com a abertura de suas portas para o grande público, criando o terreno para o futuro campo dialógico no qual artista e espectador seriam as peças centrais. Entretanto, foi um fluxo de transformação que demoraria a ocorrer. Apesar das portas abertas para o que foi designado de comunidade, as obras e riquezas armazenadas solicitam uma sensibilidade especial, um entendimento designado como superior da arte. Poderíamos pensar que, ao invés de secularizar as tradições religiosas, o museu capturou para si o sagrado, cumprindo um importante papel na consolidação da Nação como o substituto ideal de Deus. A sensibilidade do visitante casual, do flaneur de Baudelaire, apesar de já estar perambulando pelas ruas, demoraria ainda a estremecer o Olimpo, ou a arquitetura clássica do palácios que passaram a abrigar essa instituição.
Museu moderno ou Um novo museu? Museu como depósito do tempo ou Museu do amanhã? Museu ou anti-museu? Artistas de vanguardas russos, em caravanas, disputando estéticas. Ao abrir suas portas, espiralando-se aos céus, o museu como uma potência a ser integrada como uma peça viva e pulsante das cidades, desenhando um destino juntos. O museu como um farol, mas também depósito de extermínios. Museu do crescimento ilimitado (Le corbusier, 1939). Museu como Tempo. Museu-exaustão. Museu-combustão. Museu que não cabe no Instagram. Museu-vitrine. Museu sem espessura. Olimpo derrubado por dois aviões. Monumento de luzes. Os vazios do museu. Marcel Duchamp senta com sua musa, desnuda, e joga xadrez. Museu moderno já dentro da concepção da modernidade. O museu clássico e o museu moderno demandando respostas críticas às suas configurações. São respostas para pensar as configurações de museu do passado para os novos tempos, para o amanhã, sempre incerto e impermanente: anti-museu.
Eve Babitz nua jogando xadrez com Marcel Duchamp no Museu de Pasadena, 1963. Foto: Julian Wasser
FILMES
01. Afterimage (Andrzej Wajda, 2016, 1h39min - DRIVE)
02. 2001 - Uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick, 1968, 2h44min - DRIVE)
Endereço do DRIVE: (none)
CONFERÊNCIA
A Modernidade e suas Ambivalências. Sérgio Paulo Rouanet. Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência (2016). 34min-1h23min
http://www.forumpermanente.org/rede/catedra-olavo-setubal-de-arte-e-cultura/encontro-com-paulo-sergio-rouanet-no-iea/a-modernidade-e-suas-ambivalencias-lancamento-da-catedra-olavo-setubal-de-arte-cultura-e-ciencia-1
Damos início essa semana à produção do Relato crítico n.2, que deverá ser feito a partir do conjunto de materiais que selecionamos e organizamos abaixo, assim como iremos disponibilizar na página da disciplina na plataforma Fórum Permanente. Para a elaboração desse relato também sugerimos um exercício de imaginação crítica: diante da imagem e concepção de museu que vimos até esse momento, como seria o seu anti-museu? A resposta para essa pergunta pode ser feita em parágrafo simples separado no próprio relato, inserido no mesmo arquivo. Pode ser respondida com uma breve descrição da sua anti-arquitetura, do seu anti-acervo, e até mesmo do seu anti-público ideal ou com todos esses fatores combinados. Pode ser uma resposta textual, mas também um desenho, projeto ou outra produção visual ou mesmo sonora. Mais abaixo, elaboramos um pequeno parágrafo que pode lhes servir de inspiração, assim como são também os próprios conteúdos do próximo relato.
Prazo e forma de entrega:
A entrega deverá ser feita até o dia 30/09, uma quarta-feira, um dia antes de nossa próxima aula remota.
Favor inserir o arquivo de seu Relato crítico (nomeado apenas com seu nome e relato, ex_ João Freitas de Souza_relato 02) na pasta de nosso DRIVE designada para isso:
(none)
Atenção: NÃO enviar o seu relato por e-mail, subam diretamente em nosso DRIVE, ok?
Seguem os nossos materiais-base para essas duas próximas tarefas, Relato crítico n.2 e exercício Anti-museu:
Introdução ao exercício:
Os dois parágrafos abaixos foram escritos pelo nosso monitor PAE, Arthur Lauriano do Carmo, com o objetivo de vocês terem alguma outra referência prática, funcionando como mero conteúdo auxiliar na elaboração das suas próprias configurações e/ou imagens de um anti-museu. Não é uma leitura obrigatória, ao contrário dos outros materiais em nossa lista mais abaixo.
"(...) museu templo ou como showroom?". Como vimos em aula, a distância entre as Exposições universais e a Disneylândia é menor do que poderíamos imaginar. O museu moderno, que assumiu um papel central na consolidação da cultura ocidental, assim como de seu ideário universal, inaugura sua trajetória com a abertura de suas portas para o grande público, criando o terreno para o futuro campo dialógico no qual artista e espectador seriam as peças centrais. Entretanto, foi um fluxo de transformação que demoraria a ocorrer. Apesar das portas abertas para o que foi designado de comunidade, as obras e riquezas armazenadas solicitam uma sensibilidade especial, um entendimento designado como superior da arte. Poderíamos pensar que, ao invés de secularizar as tradições religiosas, o museu capturou para si o sagrado, cumprindo um importante papel na consolidação da Nação como o substituto ideal de Deus. A sensibilidade do visitante casual, do flaneur de Baudelaire, apesar de já estar perambulando pelas ruas, demoraria ainda a estremecer o Olimpo, ou a arquitetura clássica do palácios que passaram a abrigar essa instituição.
Museu moderno ou Um novo museu? Museu como depósito do tempo ou Museu do amanhã? Museu ou anti-museu? Artistas de vanguardas russos, em caravanas, disputando estéticas. Ao abrir suas portas, espiralando-se aos céus, o museu como uma potência a ser integrada como uma peça viva e pulsante das cidades, desenhando um destino juntos. O museu como um farol, mas também depósito de extermínios. Museu do crescimento ilimitado (Le corbusier, 1939). Museu como Tempo. Museu-exaustão. Museu-combustão. Museu que não cabe no Instagram. Museu-vitrine. Museu sem espessura. Olimpo derrubado por dois aviões. Monumento de luzes. Os vazios do museu. Marcel Duchamp senta com sua musa, desnuda, e joga xadrez. Museu moderno já dentro da concepção da modernidade. O museu clássico e o museu moderno demandando respostas críticas às suas configurações. São respostas para pensar as configurações de museu do passado para os novos tempos, para o amanhã, sempre incerto e impermanente: anti-museu.
Eve Babitz nua jogando xadrez com Marcel Duchamp no Museu de Pasadena, 1963. Foto: Julian Wasser
Materiais obrigatórios:
TEXTOS
01. O anti-museu, publicado originalmente na Revista de Comunicações e Artes, São Paulo, v. 24, p. 5-20, 1991
http://www.forumpermanente.org/revista/numero-1/museu-ideal/martin-grossmann/o-anti-museu
02. No interior do Cubo Branco. Brian O´Doherty, Martins Fontes, 2002 - DRIVE
Apresentação_ p.XI-XIV
Capítulo II - O olho e o espectador_ p.31-69
TEXTOS
01. O anti-museu, publicado originalmente na Revista de Comunicações e Artes, São Paulo, v. 24, p. 5-20, 1991
http://www.forumpermanente.org/revista/numero-1/museu-ideal/martin-grossmann/o-anti-museu
02. No interior do Cubo Branco. Brian O´Doherty, Martins Fontes, 2002 - DRIVE
Apresentação_ p.XI-XIV
Capítulo II - O olho e o espectador_ p.31-69
CRONOLOGIA DE MUSEUS
01. Uma cronologia para os museus de arte, por Martin Grossmann
FILMES
01. Afterimage (Andrzej Wajda, 2016, 1h39min - DRIVE)
02. 2001 - Uma odisséia no espaço (Stanley Kubrick, 1968, 2h44min - DRIVE)
Endereço do DRIVE: (none)
CONFERÊNCIA
A Modernidade e suas Ambivalências. Sérgio Paulo Rouanet. Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência (2016). 34min-1h23min
http://www.forumpermanente.org/rede/catedra-olavo-setubal-de-arte-e-cultura/encontro-com-paulo-sergio-rouanet-no-iea/a-modernidade-e-suas-ambivalencias-lancamento-da-catedra-olavo-setubal-de-arte-cultura-e-ciencia-1