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AVISO 8: 3º bloco da disciplina na virtualidade - Atividades do mês de maio de 2020

Caríssimos alun@s.

Vamos para o nosso 3º bloco da disciplina (4º relatório critico)  na virtualidade.
Nosso tema para o próximo encontro, daqui a uma semana, continuará a ser o da modernidade | modernismo mas com a adição de mais um componente: a vanguarda. Acho importante trabalharmos um pouco mais estes dois conceitos que nos ocuparam ultimamente, bem como explorar este novo fator que complexifica um pouco mais esse entendimento, mas que é fundamental para compreendermos melhor a crise existencial e cultural que vivenciamos desde a passagem de século. Nesse sentido, o presenteísmo em nossos tempos também receberá nossa atenção.  Vamos continuar a ter a arquitetura como um dos principais referenciais simbólicos, mas a arte também terá protagonismo. O contraste, a complementariedade, o contra-ponto, a antítese das duplas exploradas continuarão a pontuar nosso debate, e.g.: modernidade funcional <> modernidade emancipatória; inovação <> invenção; paradigma <> paradoxo; modernidade <> modernismo; modernismo <> vanguarda; arte <> anti-arte; etc.
Em termos de geolocalização, se enfatizamos na aula passada o Rio de Janeiro, como nascedouro de nosso modernismo, vamos voltar a Berlim e outras metrópoles européias para que atuem como um certo "espelho" de nossa modernidade/modernismo.
Para este bloco mudei um pouco a nossa dinâmica. O 4º relato crítico não será entregue na véspera da próxima aula, mas na quarta-feira dia 13 de maio, com horário limite as 23:59.hs. Ou seja, uma semana depois de nosso próximo encontro virtual no dia 07 de maio.
A seleção abaixo é, desta vez, mais literária e menos audiovisual. O material audiovisual está em inglês, mas entendo que ambos são compreensíveis pois a fala é clara e pausada. Em relação aos textos há uma variedade, diversidade, que espero sejam atraentes para vocês.  Há textos de referencia, mas há também e em grande parte, textos "secundários" que tem uma particularidade: são produzidos nos bastidores do modernismo, ou seja, possuem uma intimidade com a criação e com o espírito de época. O que também me orientou nesta "curadoria" não foi necessariamente a "arte" mas o mundo das idéias e uma história das idéias.  Boas leituras!
4º relato crítico tem uma pergunta de base: O Modernismo acabou, mas as vanguardas também?

ARTE [ler os 3 textos + assistir a entrevista]:

  • DUCHAMP, M. O ato criador. In: BATTCOCK, G. (Org.). A nova arte. São Paulo: Perspectiva, 1986. p. 71-74. Este pequeno texto encontra-se na pasta "textos_livros" do Google Drive da disciplina.

 

VANGUARDA [do mestrado de Jose Pedro Antunes, que se apresenta na forma de uma tradução comentada do livro de Peter Burger, "Teoria da Vanguarda"  ler a introdução pgs 2-10 e os comentários do tradutor pgs 187-198. A tradução em si do livro está entre as pgs 12 e 186 (leitura não obrigatória). Ler também a resenha de Vladmir Luis da Silva sobre o mesmo livro]:

  • ANTUNES, Jose Pedro. A tradução comentada de teoria da vanguarda de Peter Burger. 1989. 263f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, Campinas, [SP. Disponível em: <http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/269870>. Acesso em: 13 jul. 2018.
  • BURGER, Peter (trad. Jose Pedro Antunes). Teoria da Vanguarda, São Paulo, Ubu editora, 2017
  • SILVA, Vladmir Luis da. TEORIA DA VANGUARDA. Projeto História : Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados de História, [S.l.], v. 43, abr. 2012. ISSN 2176-2767. Disponível em: <https://revistas.pucsp.br/revph/article/view/9098>. Acesso em: 30 abr. 2020.

 

METROPOLE | MODERNIDADE [ler os trechos que foram escaneados do livro de Florian Illies bem como o artigo de Anita Helena Schlesener, assistir o filme de Wim Wenders, apesar de não ter subtítulos em português]:


    ARQUITETURA E URBANISMO [ler o artigo de Lara Melo Souza e matéria no site da DW, bem como folhear o projeto encaminhado para a UNESCO pela cidade de Berlim em 2006, e por fim assistir o video abaixo]
    "Os assentamentos de habitação social construídos em Berlim durante a década de 1920 são uma herança que une todas as conquistas positivas do início do modernismo. Eles representam um período em que Berlim foi respeitada em todo o mundo por sua progressão política, social, técnica e cultural. Esse ambiente criativo facilitou o desenvolvimento de acordos que podem ser considerados tanto obras de arte quanto conquistas de políticas sociais e de saúde. Quando os melhores arquitetos e arquitetos de jardins da Alemanha se envolveram, os conjuntos habitacionais se tornaram o modelo e o instrumento real para o desenvolvimento da arquitetura. Sua influência pôde ser sentida mesmo décadas depois. As transformações políticas e econômicas na Alemanha após a Primeira Guerra Mundial tornaram o desenvolvimento de conjuntos habitacionais objeto de política social. Após a incorporação de comunidades vizinhas por Berlim para formar uma grande cidade em 1920, os social-democratas adquiriram uma influência cada vez maior no desenvolvimento urbano municipal. As novas sociedades sindicais e cooperativas de construção como a GEHAG, que eram seus aliados próximos, propagaram o moderno desenvolvimento da habitação social. A Grande Berlim, com suas amplas propriedades não desenvolvidas, tornou-se o local de experimentos no desenvolvimento de apartamentos modernos para o povo."
    (trecho retirado do projeto e traduzido pelo Google Translator, com uma breve revisão do professor)