Paulo Miyada
Paulo Miyada (São Paulo, 1985) é curador e pesquisador de arte contemporânea. Formado em arquitetura e urbanismo pela FAU-USP, desenvolve trabalhos práticos e teóricos sobre as representações audiovisuais das cidades. Possui mestrado em História da Arquitetura e Urbanismo também pela FAU - USP.
É curador-chefe do Instituto Tomie Ohtake desde 2016, onde coordena o Núcleo de Pesquisa e Curadoria respondendo pela curadoria de diversas exposições, entre elas "AI-5 50 ANOS – Ainda Não Terminou De Acabar" (2018); "Osso: exposição-apelo ao amplo direito de defesa de Rafael Braga" (2017); "Aprendendo com Dorival Caymmi: Civilização Praieira",;“Tomie Ohtake 100-101” (2015); “Nelson Felix: Verso” (2013); “Paulo Bruscky: Banco de Ideias” (2012) e o programa “Arte Atual” (desde 2013), além de co-coordenar o programa de cursos da Escola Entrópica, onde atua como professor também.
Paulo atuou como curador adjunto da 34ª Bienal de São Paulo, Faz escuro mas eu canto, inaugurada em 04 de setembro de 2021, em cartaz até o dia 05 de dezembro do mesmo ano. Em meados de 2021 passa a ser tambem curador adjunto do Musée National d'Art Moderne do Centre Pompidou, em Paris, França, colaborando com as aquisições e doações de arte latino-americana para a coleção do museu parisiense.
Realizou em 2008 o vídeo documentário tododia-feira, em que se vale de uma série de oficinas audiovisuais com finalidade dupla: documentar uma feira-livre e, simultaneamente, elaborar discursos sobre ela junto aos feirantes e fregueses [http://cosmopista.wordpress.com/2008/12/10/videoimagens-em-movimento/]. Entre 2006 e 2008, realizou pesquisa de iniciação científica sobre o grupo de arquitetos ingleses Archigram. Algumas referências de seus estudos podem ser acompanhadas no site cosmopista.wordpress.com.
Foi assistente de curadoria da 29a Bienal de São Paulo (2010) e integrou a equipe curatorial do Rumos Artes Visuais do Itaú Cultural (2011-2013) e da edição retrospectiva desse programa realizada em 2014. Foi curador das mostras coletivas “A parte que não te pertence”, Wiesbaden (Kunsthaus Wiesbaden, 2014), “A parte que não te pertence”, Madri (Galeira Maisterravalbuena, 2014), “Boletim” (Galeria Millan, 2013), “É preciso confrontar as imagens vagas com os gestos claros” e “Em direto” (Oficina Cultural Oswald de Andrade, 2011 e 2012), entre outras. Foi curador adjunto do 34o Panorama da Arte Brasileira “Da pedra, da terra, daqui”, no Museu de Arte Moderna de São Paulo; bem como curador geral do projeto "Estou Cá", que ocupou parte do Sesc Belenzinho de Julho de 2016 a Março de 2017.