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Jorge Schwartz

Professor emérito da USP. Nascido em 1944 em Posadas, Argentina, Jorge Schwartz migrou com a família para São Paulo, em 1960. Iniciou seus estudos na graduação em Estudos Latino-Americanos e em Inglês pela Universidade Hebraica de Jerusalém. Seu mestrado, doutorado e livre-docência são em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Possui, ainda, dois títulos de pós-doutorado: um deles pela USP, em Linguística, Letras e Artes, e o outro pela Universidade do Texas em Austin. Além disso Schwartz atuou também como professor e pesquisador em diversas universidades, como na Universidade da Califórnia em Irvine, na Universidade Johns Hopkins e na Universidade do Texas em Austin.

Foi diretor do Museu Lasar Segall (Ibram/ MinC) de 2008 a 2018, em São Paulo e professor titular em Literatura Hispano-Americana da USP. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literaturas Estrangeiras Modernas. Também dedica-se à pesquisa sobre as relações entre a literatura e as artes plásticas. Autor, entre outros, de "Vanguarda e cosmopolitismo", "Vanguardas latino-americanas", "Borges no Brasil", "Borges Babilônico: uma enciclopédia". Também se dedica às relações da literatura com as artes plásticas, tendo como principais temas: Oswald de Andrade, Vanguardas, Modernismo, Oliverio Girondo e Jorge Luis Borges. Organizou a "Caixa Modernista", "Do Amazonas a Paris" de Vicente do Rego Monteiro, e foi curador das exposições "Da Antropofagia a Brasília" (IVAM, 2000 e FAAP 2002), "Horacio Coppola" (IMS e Telefónica/Madri) e "Grete Stern" e "Profissão Fotógrafo: Hildegard Rosenthal e Horacio Coppola, no Museu Lasar Segall. Coordenou a tradução das Obras Completas de Borges (ed. Globo, Premio Jabuti de tradução) e coordena as Obras Completas de Oswald de Andrade (Editora Globo). Em sua atuação em âmbito institucional na Usp, entre 1991 e 1994, o professor Schwartz assumiu a Presidência do Sistema Interno de Bibliotecas (SIBiUSP). Durante sua gestão, entre outras iniciativas destacáveis, implementou-se o Dedalus (Banco de Dados Bibliográficos da USP) que centraliza as operações bibliográficas da universidade até hoje; habilitaram-se as monitorias de alunos de graduação nas bibliotecas do campus; e organizou-se, junto à Biblioteca do Centro Cultural de São Paulo, o disque-braile, que facilitou o acesso de pessoas cegas aos catálogos.

 

 

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